A proposta desse livro foi a de construir um olhar plural sobre os Jogos Olímpicos. Reunimos os principais pesquisadores brasileiros que investigam o tema. Os Jogos Olímpicos funcionam como eixo estruturante de todo o livro unindo os capítulos a partir de debates oriundos das Ciências Humanas. Ao longo de 10 capítulos os múltiplos olhares foram produzidos por diferentes áreas (Educação Física, a História, a Antropologia, a Geografia e a Sociologia) tendo como foco temáticas pouco exploradas pelos pesquisadores. O primeiro texto discute a vinda dos megaeventos para o Brasil e introduz a obra. No segundo, o objetivo é discutir questões envolvendo aspectos políticos e econômicos referentes à parceria entre as agências esportivas e o Estado, tendo como fonte os relatórios técnicos. O terceiro capítulo analisa as políticas para o planejamento e execução dos Jogos Olímpicos de Barcelona (1992) e os legados deixados por este projeto e reflete sobre o projeto para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro (2016). O quarto capítulo, discute o delicado tema das remoções e reassentamentos na cidade olímpica de 2016 de modo a colocar em pauta a segregação socioespacial e as políticas habitacionais do Rio de Janeiro. O quinto capítulo analisa os avanços e as dificuldades que balizam o desenvolvimento da ginástica artística no Brasil. A identidade profissional e as narrativas biográficas dos atletas olímpicos estão no centro do sexto capítulo O sétimo capítulo analisa os motivos que levaram os V Jogos Mundiais entrarem na agenda do Rio 2016 . Os Jogos Paralímpicos são o tema do oitavo capítulo, no qual a ideia é de que a visibilidade destes Jogos é o seu principal legado. O nono capítulo, a partir de elementos históricos, discute as tensões em torno da proposta do movimento olímpico instituída por Coubertin e à criação dos Jogos Olímpicos dos trabalhadores. Por fim, o último capítulo se propõe a olhar os Jogos Olímpicos Gays, tendo como base as experiências etnográficas em duas edições internacionais dos Gay Games.