O livro é produto de uma belíssima e dolorosa pesquisa. Versa sobre diferentes experiências de vida de pessoas que, em função de suas tomadas de posição política, foram levadas a viver uma vida clandestina; presas e/ou conduzidas ao exílio, tendo, por isso, seus corpos e mentes expostos quotidianamente a diversas formas de violência.[…] Por meio de respeitosa sensibilidade historiográfica e antropológica, a autora dialoga com seus interlocutores, visando apreender como aquelas experiências de violação afetaram e ainda produzem efeitos em suas vidas. Através desse percurso investigativo, Lívia capta a delicada relação entre presente, passado, futuro, experiências políticas e dimensões subjetivas.‘‘Narrativas de Dor e Silêncio: Tortura, clandestinidade e exílio na vida de homens e mulheres durante a ditadura’’ propicia aos pesquisadores e aos interessados em geral um estudo abrangente e cuidadoso sobre torturados, presos e violentados durante o período da ditadura civil – militar brasileira (1964/1985). Trata-se de um trabalho valioso, construído a partir de entrevistas feitas com integrantes do Grupo Tortura Nunca Mais e baseado em depoimentos públicos concedidos à Comissão da Verdade, ambos do município do Rio de Janeiro. O livro é produto de uma belíssima e dolorosa pesquisa. Versa sobre diferentes experiências de vida de pessoas que, em função de suas tomadas de posição política, foram levadas a viver uma vida clandestina; presas e/ou conduzidas ao exílio, tendo, por isso, seus corpos e mentes expostos quotidianamente a diversas formas de violência. A jovem e competente pesquisadora, Lívia de Barros Salgado, ao realizar sua pesquisa de mestrado (realizada no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais- UFRRJ), ultrapassa a analítica tradicional sobre o assunto produzido] em solo nacional. Por meio de respeitosa sensibilidade historiográfica e antropológica, a autora dialoga com seus interlocutores, visando apreender como aquelas experiências de violação afetaram