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Sinopse
A presente edição procura resgatar do esquecimento a obra dessa poeta singular, abolicionista, republicana e feminista, pioneira em vários campos. Para isso, foi feito um cotejo minucioso com o texto da primeira edição de 1872, o que permitiu recuperar a divisão original do livro em três partes e o sentido de muitos versos, obscurecido pelo acúmulo de erros em sucessivas publicações.
Em 1873, um ano após o lançamento de
Nebulosas
, um crítico português de renome considerou que os versos do livro mais pareciam “trabalho de um poeta de combate do que estrofes saídas da pena de uma senhora”. A observação dá a medida do espanto que causou a obra de Narcisa Amália, publicada em 1872, quando tinha apenas vinte anos de idade, e da resistência que encontrou.
O volume conta com uma apresentação da historiadora e socióloga Maria de Lourdes Eleutério, que situa a escritora e sua obra no quadro das ideias e das disputas políticas do Brasil à época, analisando a recepção de
Nebulosas
no meio literário de então. Todos os poemas do livro são acompanhados por notas, glossário e um comentário que oferece chaves de leitura para o seu entendimento.
Completam a edição o prefácio original de Pessanha Póvoa, a crítica de Machado de Assis feita no ano de seu lançamento (1872), o ensaio “A mulher no século XIX”, de Narcisa Amália (1882), e dois poemas adicionais de sua autoria, “Perfil de escrava” (1879) e “Por que sou forte” (1886).
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9786555252231 |
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Pré venda | Não |
Biografia do autor | Filha de Narcisa Ignácia e Jácome de Campos, ambos professores, Narcisa Amália nasceu em 1852 em São João da Barra, RJ. Em 1863 muda-se com a família para Resende, então próspera região cafeeira às margens do rio Paraíba, onde viveria até os 35 anos. Atuante desde cedo na imprensa, hoje é reconhecida como a primeira mulher a se profissionalizar como jornalista no Brasil. Em 1872, com vinte anos, publica pela editora Garnier, do Rio de Janeiro, seu livro de poemas Nebulosas. A obra é bastante comentada e vale à autora diversas homenagens. Admirada por sua beleza e inteligência, recebeu também críticas ácidas, que consideravam inadequado que uma mulher se manifestasse sobre temas como o fim da escravatura e da monarquia. Após um breve casamento em 1866, quando tinha treze anos, com João Batista da Silveira, falecido em 1876, Narcisa Amália casou-se novamente em 1880 com Francisco Cleto da Rocha. Após alguns anos, no entanto, o segundo marido, ressentido com a vida intelectual da esposa, proibiu-a de frequentar saraus literários e passou a espalhar a calúnia de que não era ela a autora de seus versos. Narcisa separa-se de Cleto da Rocha em 1887 e muda-se no ano seguinte para o Rio de Janeiro, levando consigo a filha, Alice Violeta, nascida em 1883. Na então capital do país, prestou concurso público, o que lhe permitiu ganhar a vida como professora primária, e chegou a fazer parte do Conselho Superior de Instrução Pública. Faleceu em 1924, aos 72 anos. |
Peso | 337g |
Autor para link | AMALIA NARCISA |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 21 x 14 x 1.5 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 304 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2025 |
Código Interno | 1127865 |
Código de barras | 9786555252231 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | AMALIA, NARCISA |
Editora | EDITORA 34 |
Sob encomenda | Não |