Pode parecer tardia a publicação somente agora da obra No Santuário. Verdade é que o autor pretendia ser célere, mas durante os seus escritos descobriu a existência de uma ordem de ocultistas ainda mais elevada que a descrita no primeiro livro publicado. E as investigações feitas na direção dessa ordem misteriosa acabaram por trazer tantos fatos relevantes ligados à origem das práticas religiosas e seus significados que sua exposição fiel consumiu muito tempo. Em Nos Templos do Himalaia, Van der Naillen não só narra a trajetória de Arthur de Silvereau, o sensível príncipe francês que, abatido pela dor de um amor frustrado, acabou por ingressar no sacerdócio romano, transformando-se mais tarde no bispo Ângelo, já na Índia, como também descreve em detalhes o seu interesse pelo trabalho ocultista dos sumos sacerdotes e o caminho misterioso que o levou para o Tibete, onde passou por provações e cerimônias até ser ordenado mestre e tornar-se um adepto. Neste segundo livro, o leitor irá conhecer a trajetória futura desse personagem já como um iniciado, logo depois de ser chamado à Europa pelo Papa, que o investiu com a distinção de arcebispo, na Bélgica. Doutor em ciências e filosofia, gozando de uma sensibilidade à flor da pele, Ângelo concentrou toda sua energia nas investigações das leis por trás dos vários fenômenos que testemunhara não apenas na Índia como na Bélgica, os quais viriam a ser incomensuravelmente benéficos à raça humana, no futuro.