O nome do presidente é dom Pedro” é uma viagem no tempo, desde 1840 até os dias de hoje. A cena inicial se dá no cais Pharoux e na Ilha Fiscal no último baile do Império, para então retornar ao ano em que, com o Golpe da Maioridade, dom Pedro II inicia seu reinado.
Ao acompanhar a saga da família do visconde de Serramby, o leitor participa da história brasileira vendo desfilar diante de seus olhos o Imperador e cada um dos trinta e cinco presidentes que, com suas virtudes e defeitos, o sucederam desde 1889. Às disputas entre liberais e conservadores sob a batuta do poder moderador exercido por dom Pedro II, sucedem-se as Repúblicas velha e nova, as ditaduras, um impeachment, por fim os planos econômicos, a volta da democracia e, com o país tornando-se cada vez mais rico, generaliza-se a ambição e a prática da corrupção.
Ao final de uma leitura em que se revive a evolução dos costumes, da moda e da política brasileira, cada um poderá concluir se o presidente sempre foi e continua sendo, no fundo, o mesmo, na prática uma mera continuidade de seus predecessores e um modelo para os que o sucederão. Ou se algum deles de fato sacudiu este país e, à sua época, mesmo sem nunca fazer uma revolução, saiu da superfície para transformá-lo, verdadeiramente encontrando-lhe novos caminhos.
É um romance histórico com quatro grandes temas como referência: Império – As Repúblicas do Brasil – Ditaduras Civis e Militares – A corrupção e a economia. Para fechar, num esforço de síntese, em “Do século XIX ao XXI” o final é surpreendente.