Nos bastidores da vida é a história da verdade vencendo a mentira, da honestidade vencendo a malandragem, do bom senso vencendo a insensatez.
Gira em torno de Raí e Judite, moradores de uma pequena cidade do Paraná, nos idos do ano de 1950.
Raí, caçula de cinco irmãos, era um homem bom, educado, trabalhador e responsável.
Costumava sair pela cidade com Richer, um de seus irmãos, sem maiores pretensões e sem destino certo. Raí não tinha muito jeito com as moças, talvez por ser ex-seminarista. JáRicher era do tipo cara de pau, não fazia a menor cerimônia com as mulheres. Não tinha má índole, mas não gostava de compromissos nem de responsabilidades.
Em um desses passeios, Raí conheceu Judite, moça honesta, prendada, muito educada, justa e sem preconceitos. Eles começaram a namorar e, em menos de um ano, já estavam casados. O maior sonho de Judite era ter filhos, mas logo esse sonho caiu por terra, pois Raí era estéril. Entretanto, a solução para esse problema estaria mais perto do que ela imaginava.
No primeiro ano de casamento, o pai de Judite faleceu, e Dona Amélia, sua mãe, foi morar com ela e Raí. Dona Amélia era uma senhora de bons fluidos, sabia respeitar as pessoas, mas trazia consigo um grande segredo que a consumia em arrependimento.
A vida vai passando e vários acontecimentos colocam em risco o relacionamento de Raí e Judite: a compra de uma chácara por Raí, que, em vez de um lugar para descanso, como ele almejava, só trouxe dor de cabeça; o reaparecimento de uma prima, que, após engravidar, foi morar na casa de Raí e Judite; a volta de Richer, irmão de Raí, que, a princípio, parecia querer mudar de vida; e muitos outros.
Qual será o destino de cada personagem?
Em meio a esses pensamentos e ideias a respeito de tudo, Raí e Judite lutam pela vida, pelo amor, em busca do progresso e da união, mas sem ambição desmedida, sem ferir seus princípios e, muito menos, as pessoas que os rodeavam. O que é preciso para fortalecer a união de um casal? Será que o amor