Multidisciplinar e pluralista, a 'Nova Enciclopédia de Bioética' pretende-se um utensílio simultaneamente pedagógico e crítico ao serviço de uma cultura plural articulada em torno de dois grandes eixos. Por um lado, a investigação e o desenvolvimento técnico-científicos, que necessitam a aquisição e a actualização de uma cultura científica e técnica, chave da relação para com as ciências e para com as técnicas, que seja simultaneamente crítica e informada. Por outro lado, o multiculturalismo, a diversidade das tradições, das histórias, das mentalidades, das crenças, das posições filosóficas e éticas que co-constituem as nossas sociedades. É esta diversidade, com o seu potencial conflitual, que explica a grande parte dos "problemas bioéticos". É pois indispensável adquirir e propagar uma espécie de "metacultura", a cultura do multiculturalismo, chave de suficiente compreensão do outro, do "estrangeiro moral" e do diálogo e da resolução não violenta dos diferendos. Em torno destes dois eixos, esta obra propõe uma visão muito completa do campo da bioética, dos seus problemas, da sua linguagem, dos seus desafios. Oferece ao leitor entradas claramente estruturadas e redigidas numa linguagem acessível. Cada entrada é composta por três partes: a definição, o histórico e a exposição dos problemas éticos. Correlações, bibliografias e índex completam esta enciclopédia que alia o rigor científico a uma apresentação didáctica. Um livro que ninguém pode dispensar.