Após o sucesso de A mão esquerda de Deus e As últimas quatro coisas, romances de sucesso repletos de mistério, o inglês Paul Hoffman conclui sua trilogia com um livro sobre redenção, morte, o bem e o mal. O cenário da trilogia iniciada com a A mão esquerda de Deus é desolador. Habitado por meninos que foram levados para lá muito novos e geralmente contra a sua vontade, o Santuário dos Redentores é uma mistura de prisão, monastério e campo de treinamento militar. Lá, ilhares de garotos são submetidos a uma sádica preparação para lutar contra hereges que vivem nas redondezas. A intenção dos Lordes Opressores, os monges que protegem o lugar, é fortalecer os internos tanto física quanto emocionalmente, preparando-os para uma monstruosa guerra entre o bem e o mal. Entre os jovens está Thomas Cale. Não se sabe ao certo se ele tem 14 ou 15 anos ou como foi parar ali. O que se sabe é que ele tem uma capacidade incomum de matar pessoas e organizar estratégias de combate. E que o seu treinamento militar brutal tinha um único propósito: destruir o maior erro de Deus, a humanidade. Desde que descobriu esta verdade, Cale é assombrado pelo homem que o transformou em Anjo da Morte: o Redentor Bosco. Arrogante e inocente, generoso e impiedoso; o garoto é um paradoxo, temido e reverenciado por seus criadores. Sua força já foi usada para derrubar a civilização mais poderosa do mundo, mas agora está fraco. Sua alma está morrendo. Enquanto seu corpo é assolado por terríveis convulsões, Thomas Cale sabe que o Juízo Final não irá esperar por ele. O desejo de vingança o guia de volta ao Santuário, para confrontar Bosco, alvo de todo o seu ódio. Em O bater de suas asas, Cale deve reconhecer que é a encarnação da ira de Deus e decidir se é hora de lançar mão de sua habilidade ímpar de destruição ? o futuro da humanidade está em suas mãos.