Uma ninfomaníaca que assombra o passado de um homem casado. Um virgem de 20 arrobas que quer ter sua primeira noite com uma mulher. Platão reencarna no Recife. Ulisses conta a verdadeira história da Odisseia. O diabo resolveu se aposentar. A mulher que perdeu sua calcinha. Um homem que morava dentro de um sofá. O bigode milenar que pertenceu a Vlad, o empalador.
Esses são alguns dos temas dos contos presentes no livro “O Bigode de Vlad”, minimus opus de Igor Maria Sales. Vencedora do Prêmio Réptil com Casco de Pequeno Porte de Livro do Ano, a obra passeia entre o absurdo e inimaginável, o cotidiano e o trivial, a safadeza e a sacanagem.
Proibida em quatrocentos e noventa em três países, esta obra foi descrita como “potencialmente ofensiva”, “de caráter machista”, “desrespeitosa às minorias” e “reforçadora do preconceito histórico e estrutural que se alastra pelo âmago da nossa sociedade” pelas inteligências artificiais mais notáveis do globo.
Sucesso entre presidiários e leitura obrigatória das moças que trabalham em casas de massagem, “O Bigode de Vlad e outros contos” é uma coletânea de histórias baseadas em fatos reais totalmente inventados pelo autor.
Se você gosta de histórias edificantes, personagens de grande espírito e narrativas elaboradas, passe longe. No entanto, caso seja um admirador de uma boa dose de fuleragem, uma pitada de sacanagem e um punhado de escrotidão: eis o seu livro de cabeceira.