Se você é advogado, membro do Ministério Público, juiz ou estudante de direito, já deve ter refletido sobre como se dá o processo cognitivo de tomada de decisão judicial. Como peculiaridades do funcionamento cerebral em redes neurais afetam o comportamento e a decisão dos juízes? Como evitar prejuízos à defesa dos interesses das partes e à qualidade da prestação jurisdicional? Este livro trata disso. Abordaremos aqui muitas questões atinentes à prática jurídica, fundadas em investigações científicas e frutos de pesquisas empíricas. Aliás, prepare-se para ser protagonista também. Você será convidado a participar de experimentos, notadamente no que diz respeito a percepção, racionalidade, memória, preconceitos implícitos, ruídos, heurísticas e vieses. Em vez de uma viagem sobre o mundo e o que acontece nos fóruns, pode ser, também, que você se surpreenda em um processo de autorreflexão e autoconhecimento enquanto estudante ou profissional do direito. Pelo menos, foi isso que senti com as leituras que fiz nesse espaço entre as neurociências e o direito. Foi transformador. E é isso que relatam meus alunos magistrados nos cursos que ministro sobre essa temática.