O Domínio conta a história do arqueólogo Julius Gabriel, que por 32 estudou a fundo enigma místico presente no calendário maia. Como uma profecia, o calendário prevê uma data precisa para o fim do mundo: 21 de dezembro de 2012. Ele acredita que ainda há tempo para reverter a previsão do Apocalipse mas para isso é preciso, antes de tudo, entender qual é a sua razão de ser. A resposta, segundo Julios, estaria escondida em peças-chave espalhadas pelo mundo, misteriosas e imponentes. A Grande Pirâmide de Gizé, no Egito. O monolito de Stonehenge, na Inglaterra. Os gigantescos desenhos nas encostas de Nazca, no Peru. O templo de Angkor Wat, no Camboja. As pirâmides do Sol, em Teotihuacán, e de Kukulcán, em Chichén Itzá, no México. Perseguido e ridicularizado, Julius morre antes de conseguir seu intuito. Quando a estudante de psicologia Dominique Vazquez se apresenta no asilo psiquiátrico da cidade para fazer o seu estágio de pré-graduação, o novo diretor põe aos seus cuidados um paciente especial: Mick Gabriel. Gabriel é um paranoico esquizofrênico de Q.I. altíssimo. Logo nas primeiras conversas, ele tenta convencer Dominique de sua esdrúxula tese de que o fim do mundo está próximo: seu pai, Julius, um respeitado arqueólogo, teria previsto o Apocalipse a partir do calendário dos maias. Assim como tem ocorrido há mil anos, a sombra de uma serpente surge na extremidade norte da pirâmide de Kukulcán. Ao mesmo tempo, um raro alinhamento galático está em curso e uma transmissão de rádio dos confins do espaço alcança a Terra. Ela aciona o mecanismo interno de um objeto há muito tempo enterrado no Golfo do México. Enquanto a profecia começando a se cumprir, tudo o que Mick quer é que Dominique o ajude a escapar do asilo. E só o que ela não sabe é que isso faz dela a última esperança da humanidade.