De: R$ 0,00Por: R$ 88,00ou X de
Preço a vista: R$ 88,00
Calcule o frete:
Para envios internacionais, simule o frete no carrinho de compras.
Calcule o valor do frete e prazo de entrega para a sua região
Sinopse
A percepção de que o arcabouço jurídico dos militares não sofreu mudanças substanciais após a redemocratização é, sem dúvida, o mais original dos pontos defendidos. Há outros. O livro relata com clareza os principais pontos da reforma administrativa e do esforço pela redução do tamanho do Estado propostos por Collor. E mostra que as razões que levaram ao fracasso daquele projeto estão muito além dos motivos que estimularam a campanha pelo impeachment e levaram ao fim prematuro do primeiro governo eleito pelo voto direto no Brasil, depois do movimento de 1964. O Estado a que Chegamos é leitura indispensável para quem deseja compreender como e por que o país chegou aonde chegou e parece condenado a não sair do lugar. O advogado João Eduardo Cerdeira de Santana tinha 32 anos no dia 15 março de 1990, quando assumiu o comando da Secretaria da Administração Federal a convite do presidente Fernando Collor de Mello. Era um dos mais jovens integrantes da equipe que, em 1990, tomou posse junto com o primeiro presidente da República eleito pelo voto direto desde o golpe militar de 1964. Coube a Santana a responsabilidade de conduzir uma mudança radical em toda a estrutura no Estado brasileiro. As reflexões sobre o modelo do Estado implantado no Brasil pelos governos militares e o relato das tentativas de reformá-lo, levadas adiante, naquele momento, são a base de O Estado a que Chegamos. A obra relata e analisa as ações de um governo que poderia ter mudado de forma positiva o destino do Brasil, mas que terminou antes da hora de forma melancólica. A despeito das circunstâncias que envolveram o final prematuro de seu governo, Collor e sua equipe tiveram um papel importante para a modernização do país. As reformas feitas naquele momento, muitas delas lideradas por Santana, eliminaram cartéis, abriram a economia e removeram parte dos entraves, como a reserva de mercado da informática, que impediam a evolução do país.
E tentaram, sem sucesso, reduzir o tamanho do Estado e reduzir o volume exagerado de recursos públicos necessário para manter a máquina pública em funcionamento. Santana coordenou e implementou a reforma administrativa que reduziu de 23 para 12 o número de ministérios da Esplanada. Também tentou, sem sucesso, dispensar funcionários que tinham ingressado sem concurso no Serviço Público — e normalmente com a ajuda de um empurrão político. Em maio de 1991, Santana assumiu o Ministério da Infra-Estrutura (como se grafava na época). Nesse posto, foi um dos responsáveis pela venda da Usiminas, maior privatização realizada no país até aquele momento. Esses e uma série de outros episódios importantes da história recente do Brasil são relatados em detalhes por Santana no livro que, além de oferecer um relato minucioso de fatos cruciais para o país, propõe uma discussão rica e importante das decisões que deram ao Estado brasileiro sua forma atual. “No Brasil, é comum que se veja o Estado como uma vaca leiteira que pasta no céu e é ordenhada na Terra”, diz Santana.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9786555203424 |
---|---|
Subtítulo | A FALÊNCIA DE UM MODELO DE ORGANIZAÇÃO QUE IMPEDE O DESENVOLVIMENTO NACIONAL |
Pré venda | Não |
Peso | 300g |
Autor para link | SANTANA JOAO |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 23 x 17 x 2 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 352 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2021 |
Código Interno | 936944 |
Código de barras | 9786555203424 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | SANTANA, JOAO |
Editora | ALTA CULT |
Sob encomenda | Não |