O FILHO DO ESSÊNIO

“Nós, espíritos imortais, viemos de outras moradas para povoar a Terra há milhares de anos. Criados por Deus simples e ignorantes, caminhamos ao longo de sucessivas existências com a finalidade de, cumprindo a Lei do Progresso, avançar em direção à luz. Em nossas inúmeras encarnações somos submetidos a experiências diversas, em que fazemos nossas renovações: uns mais, outros menos; porém todos sob a orientação de Nosso Pai”.

Este romance espírita, O FILHO DO ESSÊNIO, relata fatos do início da era cristã, poucos anos depois da crucifixão de Jesus de Nazaré em Jerusalém. Dois Espíritos antagônicos, há séculos, reencarnam em Roma para cumprirem mais uma etapa da evolução espiritual e moral. O cenário inicial é Roma, no ano 35 d.C., onde a jovem patrícia Hanna vive em companhia de seu pai, o Senador Aurelius Quintus e sua mãe, Lucilla Aurora, e está prometida ao patrício Marcus Vinicius. Na cidade dos Césares vive também Lucius Galba, aristocrata sem escrúpulos e carreirista, que bajula o Imperador de Roma, Calígula.

Hanna casa com o Tribuno Marcus Vinicius, amor de sua juventude, sob o olhar invejoso de Lucius Galba. Dessa união nasce Julius Vinicius, que aos dois anos é raptado por ordem de Galba. Poucos anos depois, esses três Espíritos encarnados são mandados à Judéia por Tibério Cláudio, tio de Calígula e seu sucessor.

Não se trata de uma simples história envolvendo amor, antagonismo e desengano, mas da procura e descoberta do amor universal. Os personagens principais são levados para Jerusalém, onde cada um encontrará o seu destino caminhando sob os augúrios auspiciosos da Boa Nova trazida por Jesus Cristo em sua última reencarnação, com a missão de ministrar seus ensinamentos.

Em Jerusalém, Marcus Vinicius e Hanna encontrarão o essênio Alfeu, que tem papel marcante entre os personagens, cumprindo, aqui, salientar que o leitor terá a oportunidade de conhecer um pouco da história dessa seita judaica e a sua importância junto ao judaísmo e o cristianismo.

Com certeza, o leitor vivenciará momentos de ternura e emoção, acompanhando lições de amor e bondade extraídas do Evangelho de Jesus, como o relato da primeira pregação da Boa Nova, lembrando que o Amor sempre vence, porque o amor salva, o amor dignifica, o amor apazigua, o amor nos faz sentirmos plenos, numa alegria que é infinita e, com isso, reavaliar nosso próprio percurso como seres encarnados e dele tirar experiência e proveito para resgatar as vidas passadas.