Esta é uma das obras básicas para o estudo alquímico. De autor anônimo, o tratado foi publicado em Frankfurt com um título que se referia a alguns versos de Ilíada. A loucura e a avidez por pesquisas do saber alquímico ligado à esperança de transmutação dos metais levaram as pesquisas até os poemas troianos. Assim o livro foi chamado Áurea Catena Homeri. A redação desta obra parece mais o fruto de um trabalho coletivo. Para muitos eruditos, alguém com o pseudônimo de Johann Ehrd von Naxagoras teria feito em 1654 alguns acréscimos e esclarecimentos, a um texto mais antigo. A partir de então muitas edições se sucederam com evidentes remanejamentos e complementos; onze edições são conhecidas só no século XVIII. A presente edição foi feita a partir da tradução francesa de Dufournel, doutor em medicina, publicada em 1772, cujo texto não sofreu nenhuma alteração. A exemplo da magnífica edição preparada por Jean Bonnot (Paris, 1999), incluímos em apêndice uma seleção de formas alquímicas dos séculos XVII e XVIII.