Não importa o que você é ou o que quer, mas sim como você se vende. Esse é lema de “Mad Men”, a série exibida pela HBO, ganhadora de dois Globos de Ouro e do prêmio Emmy, que atrai uma legião de fãs no mundo todo. Na Sterling Cooper, uma grande agência de publicidade da Madison Avenue, em Nova York, a competição entre homens e mulheres é acirrada. Eles fazem da publicidade a arte da persuasão e põem suas vidas a venda. As mulheres começam a ganhar independência. Calmantes e anticoncepcionais estão na boca de todos. A proibição ao fumo e as políticas contra o assédio sexual eram impensáveis... Coisas do futuro. É nessa época que se passa “Mad Men”. Do mesmo produtor e roteirista de “Família Soprano”, esta série em 13 episódios de uma hora de duração conta a história dos publicitários dos anos 60 e de como eles venderam o sonho americano.Em O guia não oficial de Mad Men, o roteirista e critico de televisão canadense Jesse McLean traz revelações dos bastidores, um guia de episódios, biografias dos atores, além de incluir uma brilhante análise do contexto cultural e social com detalhes históricos das campanhas publicitárias inseridas no roteiro da série. “Como fã de “Mad Men”, busquei criar uma obra que celebrasse o seriado e melhorasse a experiencia de acompanhá-lo: abordasse os bastidores, as forças que conspiraram para criar a série e as pessoas que a trouxeram à vida, bem como avaliasse os antecedentes literários e cinematográficos responsáveis por inspirá-la. Procurei por toda a parte e não consegui encontrar o livro que desejava. Por isso, o escrevi”, diz o autor.“Mad Men” recebeu excelente resposta da crítica desde a estreia. A audiência do primeiro episódio, em julho de 2007, foi a maior de qualquer série original do canal de TV americano AMC até então. Um crítico do The New York Times chamou o programa de revolucionário por retratar de modo único um passado não tão distante. O Guia não oficial de Mad Men: Os reis da Madison Avenue desvenda a criação, os bastidores e época em que a série se passa.