Traduzido por Eduardo Francisco Alves, é o primeiro da série de 10 títulos que compõem a segunda etapa da Coleção Liberty Classics, programa de coedições entre a Topbooks e o Liberty Fund, de Indianápolis, EUA. Publicado há mais de quatro décadas, continua sendo uma das melhores obras de introdução à ética, em geral, e à ética aristotélica, em particular. Seu autor escreve numa linguagem fluente, acessível ao leitor comum, e a todo momento ilustra suas reflexões com exemplos tirados da literatura e da vida cotidiana. Herdeiro de uma longa linhagem de pensadores da tradição do direito natural, Veatch descarta as abordagens relativistas ou céticas, afirmando a possibilidade de um "conhecimento ético" baseado na natureza humana, capaz de determinar o que é certo e errado. O objetivo de uma vida inteligente e racional, que deve nortear a existência de todos os indivíduos, é a premissa para esse conhecimento. Veatch, contudo, discorda de Aristóteles, ao considerar que uma vida contemplativa não é eticamente superior a uma vida de ação, na qual a inteligência é aplicada aos problemas do dia a dia. O autor discute, ainda, questões de permanente interesse, como a relação entre imperativos morais e a intolerância, ou a possibilidade de uma ética sem Deus. Com um elucidativo prefácio de Douglas B. Rasmussen, O homem racional foi saudado por Mortimer J. Adler como a melhor interpretação moderna da Ética de Aristóteles.