Entre 1972 e 2000, foram realizados os treze congressos brasileiros de arquivologia analisados nesta obra. Do total de recomendações aprovadas, somente 35,3% foram implementadas nesse período de 28 anos. No decorrer da pesquisa, pôde-se observar que muitos pleitos foram apresentados como propostas inovadoras que, na realidade, já haviam sido objeto de discussão em outros congressos, sem que tivessem sido realizados. Pergunta-se: por quê? Falta de mobilização da comunidade? Mobilização insuficiente? Falta de conhecimento da existência de pleitos anteriores sobre o mesmo tema? Falha na disseminação dos conteúdos? Desconhecimento ocasionado por falta de organização do material? Grande quantidade de recomendações? Verificou-se que um percentual significativo de recomendações aprovadas nos congressos foi esquecida por parte de nossa comunidade científica. Por isso, muitas vezes, acabou-se formulando "novas" propostas que repetem reivindicações anteriores, aumentando assim a fileira das não concretizadas. Propostas, reivindicações, moções, muitas delas jazem no limbo, o que pode ser considerado uma contradição profissional. Este livro pode ser utilizado como mais uma ferramenta de trabalho para solucionar questões arquivísticas ainda pendentes.