A história de O museu da Emília foi escrita em 1938 para ser encenada na Biblioteca Infantil Municipal de São Paulo, hoje Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato. Entretanto, só foi publicada após a morte do autor, junto com outras narrativas, no livro Histórias Diversas. Nesse lançamento da Globinho, a obra conta com ilustrações que sugerem elementos para cenário e figurino e servem de inspiração para as crianças recriarem a sua própria versão da peça de teatro lobatiana.
Em O museu da Emília, Monteiro Lobato imaginou as cenas da história representadas em um palco de teatro, no qual os personagens do Sítio do Picapau Amarelo atuam e interagem em uma dinâmica diferente da vista nos outros títulos escritos pelo autor.
Após visitar Capinha Vermelha, na Floresta dos Tucanos Amarelos, Emília, Pedrinho, Narizinho e Visconde encontram o lobo que devorou a vovó de Capinha. A boneca de pano resolve desafiar o animal a ir até o Sítio e devorar Dona Benta, planejando dar um susto no lobo mau. Mas nem tudo sai como o planejado. Capinha aparece para pedir socorro, seguida pelo lobo, deixando todos no Sítio pra lá de apavorados.
Agora Emília precisa pensar em um novo jeito para desfazer a situação que criou e dar um final feliz para a história. Como suas ideias são sempre cheias de criatividade, ela quer aproveitar a oportunidade para conseguir novos objetos para o museu de coisas esquisitas que está organizando.