Bem-sucedido do ponto de vista literário – e também pelo conteúdo paradidático, com sua abordagem que bebe de confiáveis fontes históricas sem abrir mão do bom humor e da leveza –, O Sítio no descobrimento fez sucesso. Esgotado nas livrarias, o título, que foi publicado pela primeira vez há doze anos como parte das celebrações pelos 500 anos do descobrimento do Brasil, ganha agora nova edição pelo selo Globinho, com texto revisado e atualizado pela premiada autora infantil Luciana Sandroni e novo projeto gráfico com ilustrações inéditas de Cris Alhadeff. Admiradora e estudiosa da obra de Monteiro Lobato, a autora Luciana Sandroni criou no livro uma narrativa que respeita as características dos personagens do Sítio do Picapau Amarelo. A autora baseou-se em pesquisas de historiadores modernos para contar como aconteceu o Descobrimento do Brasil, conciliando as versões comumente explicadas em sala de aula com dúvidas trazidas por pesquisas paralelas. Em O Sítio no descobrimento, Pedrinho chega ao Sítio do Picapau Amarelo para passar as férias escolares. Mas o menino parece um tanto esquisito. Em vez de se aventurar pela mata de bodoque na mão, o garoto passa os dias estudando na biblioteca da avó. Instigado pelo que aprendeu na escola, mas confuso com as informações desencontradas que pesquisou nos livros, Pedrinho está cismado: afinal, qual é a verdadeira história do descobrimento do Brasil? Cabral veio parar aqui por acaso ou de propósito? Se já havia índios vivendo nestas terras, então por que se fala em “descobrimento” e não em “invasão”? Cabe a Emília propor um jeito de obter todas as respostas: usar o pó de pirlimpimpim para voltar ao passado e participar da expedição portuguesa que chegou primeiro às praias brasileiras. Este é o ponto de partida para as aventuras de O Sítio no descobrimento.