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Maior clássico da literatura brasileira de viagem, ausente das livrarias há anos,
O turista aprendiz
ganha nova edição da Tinta-da-China Brasil, com apresentação de Flora Thomson-DeVeaux, pesquisadora e tradutora que verteu o livro para o inglês.
Um ano depois de escrever
Macunaíma
, Mário de Andrade, que vinha pesquisando trabalhos de antropólogos e exploradores sobre as cosmologias de povos indígenas no Brasil, ansiava pelo contato direto com a Amazônia e suas fascinantes culturas. Entre maio e agosto de 1927, o autor integra então a comitiva da mecenas Olívia Guedes Penteado, que o leva até o Peru e a Bolívia e tem como resultado essa obra incontornável de sua produção. O livro já estava preparado para publicação quando Mário de Andrade morreu, em 1945, mas só seria publicado nos anos 1970.
A edição da Tinta-da-China recupera o manuscrito de 1943, revisto pelo autor, e é acompanhada de catorze fotografias que Mário tirou ao longo da viagem. Registro da expedição à Amazônia,
O turista aprendiz
mistura relatos, descrições arrebatadas de um escritor paulista na floresta, comentários mordazes e passeios pela ficção.
“Todos os viajantes felizes se parecem. Cada viajante infeliz é infeliz à sua maneira. E poucos viajantes infelizes se sentindo deslocados e fora do lugar são tão interessantes quanto Mário de Andrade na Amazônia”, escreve Thomson-DeVeaux na apresentação.
O turista aprendiz
ganha nova edição da Tinta-da-China Brasil, com apresentação de Flora Thomson-DeVeaux, pesquisadora e tradutora que verteu o livro para o inglês.
Um ano depois de escrever
Macunaíma
, Mário de Andrade, que vinha pesquisando trabalhos de antropólogos e exploradores sobre as cosmologias de povos indígenas no Brasil, ansiava pelo contato direto com a Amazônia e suas fascinantes culturas. Entre maio e agosto de 1927, o autor integra então a comitiva da mecenas Olívia Guedes Penteado, que o leva até o Peru e a Bolívia e tem como resultado essa obra incontornável de sua produção. O livro já estava preparado para publicação quando Mário de Andrade morreu, em 1945, mas só seria publicado nos anos 1970.
A edição da Tinta-da-China recupera o manuscrito de 1943, revisto pelo autor, e é acompanhada de catorze fotografias que Mário tirou ao longo da viagem. Registro da expedição à Amazônia,
O turista aprendiz
mistura relatos, descrições arrebatadas de um escritor paulista na floresta, comentários mordazes e passeios pela ficção.
“Todos os viajantes felizes se parecem. Cada viajante infeliz é infeliz à sua maneira. E poucos viajantes infelizes se sentindo deslocados e fora do lugar são tão interessantes quanto Mário de Andrade na Amazônia”, escreve Thomson-DeVeaux na apresentação.
Ficha Técnica
Especificações
| ISBN | 9786584835306 |
|---|---|
| Subtítulo | VIAGENS PELO AMAZONAS ATÉ O PERU, PELO MADEIRA ATÉ A BOLÍVIA E POR MARAJÓ ATÉ DIZER CHEGA |
| Biografia do autor | Mário Raul de Moraes Andrade nasceu em São Paulo, em 1893. Aluno e depois professor no Conservatório Dramático e Musical da capital paulista, publicou seu primeiro livro, Há uma gota de sangue em cada poema, em 1917. No mesmo ano, teve encontros fundamentais com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida, Ribeiro Couto, Di Cavalcanti e outros protagonistas da nascente cena modernista paulistana. Em 1922, quando já era intensa a sua participação no debate crítico e artístico em revistas, jornais e livros, participou da Semana de Arte Moderna com a leitura de um texto teórico, A escrava que não é Isaura. Entre maio e agosto de 1927, realizou a “viagem etnográfica” ao Norte do Brasil que seria registrada neste livro, publicado postumamente em 1976 e em edição crítica, organizada por Telê Ancona Lopez e Tatiana Longo Figueiredo, em 2015, pelo Iphan. No mesmo ano da expedição à Amazônia, iniciou suas experiências com a fotografia, que se estenderão até 1931, formando um conjunto de imagens de alta relevância para a história da fotografia brasileira. Em 1928, publicou a rapsódia Macunaíma e fez sua segunda viagem etnográfica, para documentar o folclore do Nordeste. Os diários dessas viagens, assim como a vasta correspondência que manteve com escritores como Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, vêm sendo reconhecidos pela crítica não apenas por sua importância para a história da cultura brasileira, mas também por seu valor literário, comparável ao de sua ficção e poesia. Na década seguinte, cresceu sua atuação como crítico, pesquisador e intelectual público, exercendo influência decisiva sobre as novas gerações de escritores. Entre 1935 e 1938, foi diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo, tendo criado políticas públicas e projetos culturais inovadores que permaneceriam como referência até hoje. Morreu em fevereiro de 1945, em sua casa, na rua Lopes Chaves, na Barra Funda, São Paulo, deixando um farto acervo de notas, pesquisas, documentos e manuscritos inéditos, conservados no arquivo do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo e organizados e publicados ao longo das décadas seguintes. |
| Pré venda | Não |
| Organizador para link | THOMSON-DEVEAUX FLORA |
| Peso | 316g |
| Autor para link | DE ANDRADE MARIO |
| Livro disponível - pronta entrega | Sim |
| Dimensões | 19.5 x 14 x 2.3 |
| Idioma | Português |
| Tipo item | Livro Nacional |
| Número de páginas | 224 |
| Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2024 |
| Código Interno | 1114240 |
| Código de barras | 9786584835306 |
| Acabamento | CAPA DURA |
| Autor | DE ANDRADE, MARIO |
| Editora | TINTA DA CHINA SP |
| Sob encomenda | Não |
| Organizador | THOMSON-DEVEAUX, FLORA |