Este pequeno livro do filósofo alemão Josef Pieper é simplesmente uma jóia. Nenhum outro livro deste tamanho nos ensina tantas verdades sobre tudo que precisamos saber para compreender o que e por que somos, e como viver uma vida que valha a pena. Este livro é um dos primeiros que eu recomendo para despertar para a vida, para aquilo que é essencial e glorioso no tocante à nossa vida. Pieper, com seu escrito, nos dá uma tranqüila certeza de que ele sabe o que mais importa. (James Schall)
As serenas reflexões de Josef Pieper sobre a arte de ser sereno devem ser lidas por toda pessoa prática, e quanto mais a pessoa estiver envolvida com os negócios, a política e a vida pública, tanto mais útil será para ela. [...] De forma espantosamente breve, ele extrai da idéia de ócio não só uma teoria da cultura e de seu significado, não só uma teologia natural para os nossos tempos desencantados, mas também uma filosofia da filosofia — um testemunho de o que a filosofia pode fazer por nós, e de o que deveria fazer, num mundo em que a ciência e a tecnologia tentaram usurpar a providência divina. (Roger Scruton)
Josef Pieper é um filósofo católico, ancorado em Platão, Aristóteles e nos escolásticos, e ele deixa sua posição clara para os leitores. Seus escritos, porém, não constituem uma apologia cristã, o que, a seu ver, é tarefa da teologia. [...] Sua influência se dá no sentido de readmitir a filosofia num lugar de importância para toda pessoa educada que pensa, em vez de confiá-la a atividades esotéricas que só afetam o público de forma indireta, insidiosa e até distorcida. Ele restaura em seu posto na filosofia aquilo que o senso comum nos diz obstinadamente que deveria estar ali: inteligência e sabedoria. (T. S. Elliot)
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“Ócio não é a atitude de quem costuma intervir, antes é a postura de quem se abre. [...] O ócio é uma atitude da alma (é necessário insistir nessa obviedade, pois o ócio não deve ser confundido com simples dados externos como: intervalo para descanso, tempo livre, fim de semana, férias. O ócio é um estado da alma!). O ócio é exatamente o oposto do modelo do ‘trabalhador’, e isso sob qualquer um dos aspectos mencionados: trabalho como atividade, trabalho como esforço, trabalho como função social”.