A obra acontece no ambiente familiar, responsável por vários conflitos vividos por Angel e Prince durante vinte e nove anos de convivência juntamente com seus filhos, o que a transformou numa mulher forte, segura e guerreira como sua mãe. Percebe-se, ao longo da narrativa, que ela era uma mulher imatura e inflexível em relação à felicidade conjugal. Ela era romântica, sonhava com seu príncipe encantado e com um mundo ideal do qual ele fizesse parte. Era muito religiosa, acreditava no amor eterno e, quando percebeu que as desavenças constantes poderiam implicar a possibilidade de uma separação do marido, entrou em pânico. Angel não conseguia enxergar que sua relação estava por um fio e persistia em cometer os mesmos erros quando tentava dialogar com o companheiro. Ela passou por situações estressantes que foram narradas com muito humor pela escritora. A vida cotidiana, a decepção com o marido, a criação dos filhos, a crença religiosa, a dependência financeira e emocional, tudo isso quase levou a protagonista ao desespero e à loucura, mas ela não conseguia refletir e analisar o que desencadeava essas situações. Patrícia era seu refúgio e sua conselheira, presente em todos esses momentos conflituosos. Através de terapias, reflexões e autoconhecimento, ela foi tecendo sua história com os fios de sua vida e pôde entender o que estava errado na relação com seus filhos e seu príncipe, que já não era tão encantado. O livro pretende despertar o interesse de todas as pessoas que, independentemente da idade, do gênero, da raça e da cor, esperam encontrar a felicidade. Ele foi baseado na vida de todas as mulheres, desde a mais comum à mais guerreira, por serem sensíveis e intuitivas, mulheres que possuem uma mente fértil, bastante criativa, e que passam por situações semelhantes. Durante a leitura, você terá a oportunidade de extrair da lição de vida de Angel a força necessária para nunca desistir de ser feliz ao lado de um (a) companheiro (a), mesmo que não seja o príncipe encantado, como o da história.