Esta obra apresenta os Mistérios de Elêusis, um dos mais famosos e o mais antigo de todos os mistérios gregos. Eram assim chamados porque suas doutrinas e rituais, os quais eram ensinamentos relacionados com a vida após a morte, somente poderiam ser revelados aos iniciados, que juravam mantê-los em segredos. Eles eram celebrados em honra a Deméter, a grega Ceres e a egípcia Ísis, que teve sua filha Perséfone raptada por Plutão, o Deus do Hades, quando esta colhia flores com suas amigas no vale de Nisa, sendo levada por Plutão para sua morada sombria. Ao saber do ocorrido, Deméter ficou tão desolada que deixou de cuidar das plantações e vagou por nove noites e nove dias em busca de Perséfone. Como conseqüência, os homens morriam de fome, então Zeus, que havia permitido a seu irmão cometer o rapto, resolveu encontrar uma forma de reparar o erro que cometera e, assim, decide dizer a verdade a Deméter e trazer Perséfone de volta. Usados como uma metáfora, acredita-se que haja uma conexão entre os Mistérios de Elêusis e o mundo maçônico, no qual o iniciado passa por uma morte simbólica no mundo profano e renasce para uma nova vida como maçom, progredindo posteriormente por meio de seus esforços individuais. Este estudo é valioso tanto para o maçom quanto para qualquer ser interessado em aprofundar seus conhecimentos acerca desses Mistérios que, embora tão antigos, ainda hoje permitem inúmeras reflexões. Orelhas: Em Ritos e Mistérios de Elêusis, Dudley Wright trata de um dos mais antigos mistérios. Os Mistérios de Elêusis eram celebrados nas proximidades da cidade de Elêusis, embora nos primeiros registros de sua história eles fossem celebrados apenas uma vez a cada três anos, e uma vez a cada quatro anos pelos habitantes de Creta, Pirra, Fénea, Pilos e Esparta. Essa era a cerimônia mais celebrada da Grécia durante todo aquele período da história do país, referenciado com tamanha importância que o festival era comumente mencionado apenas como “Os Mistérios”. Con