Livro aclamado pela crítica em edição ampliada, com mias 300 poemas inéditos.Publicado pela primeira vez em 1979, a obra ganha nova edição pela Editora LeYa Brasil com 300 novas “criaturas poemas”, como define o autor. O poeta Carlos Drummond de Andrade afirmou, à época da primeira edição “É obra que, sucedendo ao canto anterior e antecipando o canto que continuará extraindo de sua mina poética, nos dá um belo exemplo de permanência e invenção contínua”.Palavras proféticas, pois Nejar afirma que voltou à redação dos “viventes” logo após a publicação do livro, adicionando personagens e tópicos. Nestes poemas, Nejar não expressa apenas sua profunda afeição pelos seres reais e imaginários, mas procura resgatar, de cada um, a essência tantas vezes esquecida ou menosprezada. Para o poeta, todas as criaturas estão de alguma forma unidas, pois “não há pátria/a quem ama”. Produz assim uma obra única no panorama da poesia contemporânea brasileira, pela multiplicidade de vozes que apresenta, construindo a um só tempo um mosaico amplo, diverso e coeso.