Considerado um dos mais importantes filósofos contemporâneos, assim descreve Gianni Vattimo a obra do autor: ¿Mario Perniola é uma das vozes mais originais e criativas da jovem filosofia italiana¿. Revisando a herança filosófica da tradição latina, da Contra-Reforma e do Barroco, Perniola apresenta uma nova interpretação de pensadores como Heidegger, Nietzsche e do debate sobre a morte da Metafísica. Distanciando-se do sociologismo superficial predominante no pensamento atual, Perniola propõe uma análise da condição pós-moderna baseada em noções como o simulacro e o senso de mortalidade tipicamente moderno, encontrado na espiritualidade jesuítica do final do século XVI. Nessa perspectiva, todas as dimensões da existência discutidas pela filosofia do passado - como mito, ritual, arte, historicidade - assim como sexualidade e amor, aparecem sob uma nova luz, possibilitando uma reinterpretação da própria noção de realidade.¿ Nesta primeira obra publicada no Brasil, Mario Perniola apresenta uma especulação filosófica original e polêmica, em ensaios que tratam de temas fundamentais do pensamento estético: sexualidade, morte e sociedade. Sua atenção volta-se especialmente para experiências de repetição, mimesis e sincretismo, explorando as noções de simulacro, ritual e trânsito. Publicado simultaneamente na Itália e nos Estados Unidos, este livro tornar-se-á, sem dúvida, instrumento fundamental de trabalho para filósofos e pesquisadores nas áreas de Estética, Filosofia e História da Arte.