"Este livro insiste numa pergunta atual e intempestiva, depois de tantos diagnósticos que a consideravam esgotada em todas suas fases: a pergunta pela arte. Mas ao mesmo tempo, por meio desse objeto, seu autor abre uma pesquisa sobre o sistema do mundo contemporâneo e consegue colocar a crítica de arte sobre o pano de fundo de uma filosofia, de uma ciência política, de uma economia que utiliza p compreender a magnitude que alcança a pergunta sem resposta sobre o que é a arte hoje. Neste volume são trabalhadas com maestria algumas questões fundamentais para a compreensão do estado da arte atual, como o tão discutido – mas nunca resolvido – problema da autonomia ou heteronomia, a subjetividade autoral num mundo tecnificad em que a geração de imagens é cotidiana ou a potência da criação diante do Antropoceno. Borisonik também resolve com clareza insuperável a confusão ou assimilação contemporâneas entre o design e a arte. Assim, descreve as características de um mundo em plena mutação: digitalização da experiência vital, literalidade, neoliberalismo, o lugar do corpo. E o faz dialogando com tradições e reflexões que vão da metafisica à psicanálise e Aristóteles a McKenzie Wark, passando em revista os grandes movimentos das últimas sete décadas". Fabián Ludueña Romandini