Livro que inspirou o filme PHILOMENA, de Stephen Frears. Philomena era ainda jovem e solteira quando ficou grávida. Vivia na Irlanda dos anos 1950 e, para receber cuidados especiais e expiar seus “pecados”, foi levada a um convento. Em meio às freiras, criou o filho por três anos, até a igreja decidir vendê-lo para adoção, sem antes obrigá-la a assinar um documento em que prometia nunca mais ver o filho. Adotado por uma família americana, Michael, como passou a ser chamado, se tornou um advogado de sucesso e um dos nomes mais proeminentes do Partido Republicano nas administrações de Regan e Bush. Mas ele também guardava segredos, que colocavam em risco sua carreira e a busca por sua mãe. Para reconstituir essa história, Sixmith conversou com vários de seus personagens e reuniu fotografias, cartas, diários, documentos. As lacunas foram sendo preenchidas aos poucos, como em um trabalho de detetive, ao qual o jornalista se dedicou por cerca de cinco anos. Philomena, do jornalista britânico Martin Sixsmith, traz prefácio da atriz Judi Dench, que interpreta a personagem no cinema. Inspirado no livro, o filme, de Stephen Frears, recebeu quatro indicações ao Oscar em 2014. Martin Sixsmith nasceu em Cheshire, na Inglaterra, e estudou em Oxford, em Harvard e na Sorbonne. De 1980 a 1997, trabalhou para a BBC como correspondente em Moscou, Washington, Bruxelas e Varsóvia. De 1997 a 2002, atuou como diretor de comunicações do governo britânico. Atualmente, é escritor, apresentador e jornalista. Além de Philomena, publicou dois livros de não ficção e dois romances. Martin mora em Londres com a esposa e quatro filhos.