PHOÎNIX

Considerar a experiência das sociedades antigas como algo vivo na nossa cultura é situar o seu campo de pesquisa numa perspectiva da História Comparada e da pluridisciplinaridade. Desta forma abordam-se as diferentes respostas sociais frente aos conflitos, às crises, às mudanças, às resistências, às representações do mundo, aos contatos e aos processos de criação de identidades e alteridades.
O Laboratório de História Antiga – LHIA, unidade de pesquisa, ensino e extensão ligada ao Departamento de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, legalmente formalizada em 1993 – completa em 2008, quinze anos de existência. O centro de estudos traz consigo, em seu próprio logotipo, a imagem da deusa Palas Atená, cujos atributos foram cantados em versos pelo aedos, no século VIII a.C. Hesíodo, em busca de uma conciliação entre as várias versões sobre a gênese dessa divindade, protetora da mais importante cidade-Estado da Grécia antiga, louvou as qualidades de inteligência, independência e tenacidade da filha dileta de Zeus, nascida pronta para a luta por seus ideais.
As rememorar, nesta data, a ação tão expresiva do LHIA, é impossível deixar de falar das competências dessa deusa protetosa, tão presentes no processo histório do Laboratório. Em outras palavras, não há como ignorar o tom aguerrido que o LHIA conferiu à trajetória de valorização da História Antiga.
O presente volume da Revista Phoînix traz artigos das seguintes autoras e autores: Margaret Marchiori Bakos, Adriene Baron Tacla, Alexandre Carneiro Cerqueira Lima, Ana Livia Bomfim Vieira, Ana Teresa Marques Gonçalves, Alice Maria de Souza, Carlinda Fragale Pate Nuñez, Ciro Flamarion Cardoso, Claudia Beltrão da Rosa, Fábio de Souza Lessa, Vanessa Ferreira de Sá Codeço, Gilvan Ventura da Silva, José Antonio Dabdab Trabulsi, María Cecilia Colombani, Maria das Graças de Moraes Augusto, Maria Regina Candido, Maricí Martins Magalhães, Marta Mega de Andrade, Norma Musco Mendes, Diogo Pereira da Silva, Regina Maria da Cunha Bustamante, Sônia Regina Rebel de Araújo, Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa e Fábio Vergara Cerqueira