Uma história com muitas histórias ou muitas histórias em uma história só? Um romance. Uma aventura? Realismo mágico? Regionalismo? Drama? Tudo isso em um livro só, em Pipa Voada Sobre Brancas Dunas. Um turbilhão de acontecimentos em uma temporalidade estendida, todavia muito bem demarcada. A curiosidade e a expectativa do leitor que vai aumentando a cada página e a cada novo capitulo. Com um olhar profundamente perspicaz e uma escrita envolvente o autor traz à tona as vivências de toda uma sociedade naquilo que ela tem de mais imperceptível: suas relações íntimas e seus segredos. Atos e fatos que todos sabem que se praticam, mas não rompem as fronteiras de suas vidas. E aqui se rompem e se tornam públicos. Os hábitos e costumes brancadunenses que parecem acontecer num fim do mundo, lá onde o vento faz a curva. É um lugar onde se misturam e se revelam lendas, tradições, modernidades, contemporaneidades e povos dos quatro cantos do mundo, dotando a pequena imaginária cidade, de um ar paradoxalmente cosmopolita. As lendas e as tradições se entrelaçam em uma convivência ora harmônica, ora tumultuada, interagindo com os avanços tecnológicos. Padres, ciganos, pai e mãe de santo se conectam com o mundo digital modernizando suas cerimônias e rituais. Jovens e velhos, antigos e novos, o real e o imaginário convivem em Brancas Dunas, que tem cores, sabores e cheiros mergulhando o leitor em fantásticos acontecimentos, excitações e emoções do início ao fim.