"PONTO FINAL - Pitadas de humor e ironia são temperos que harmonizam a narrativa e os diálogos por todo este romance que, embora seja uma obra de ficção, tem um pouco de tudo, como nas histórias de vidas reais.
O narrador, responsável por conduzir a rama, tem como seu papel tentar influenciar o leitor. O narrador é aquele que sabe de tudo, é testemunha ocular de todos os momentos, antecipa situações e habita os pensamentos dos personagens.
Incrível o poder divino que os autores dão a certos narradores: estão sempre em todos os lugares, ao mesmo tempo; ficam infiltrados na cabeça e na alma de todos os personagens, observando, julgando e, por vezes, os traindo, contando seus segredos.
Todo autor que dá ao narrador o poder de contar a história à sua maneira e ponto de vista, certamente usa isto como um artifício para se ausentar da responsabilidade tanto quanto ao destino reservado a cada personagem, como ao desfecho da história.
Talvez algum leitor possa achar que o narrador deste livro tenha lá as suas preferências por este ou aquele personagem.
Já os personagens, bem, estes são bem complicadinhos, dramáticos, inseguros, voluntariosos, aventureiros e mais um pouco como se humanos fossem.
Aliás, complexidades e idiossincrasias como é de se esperar de personagens fortes, em um romance como este feito para entreter, para brincar com a imaginação, esperar que o leitor tome partidos, que venha iluminar cantos sombrios e criar a suspeição do quanto é real e do quanto é ficção.
A trama se passa na cidade de São Paulo, no bairro de Moema, de classe média alta.
Segue na cidade do Rio de Janeiro, com passagens pelos badalados bairros de Ipanema e Leblon, e pela emblemática Rocinha, nos últimos tempos mais conhecida internacionalmente que Copacabana.
E tem Lisboa! Linda, majestosa capital de Portugal, tão próxima dos brasileiros. Todos esses lugares com seus encantos e características compõem e dão o toque de realidade que transporta o leitor para todas as cenas e cenários.
Divirtam-se!"