Sinopse
Se o pós-comunismo é obviamente aquilo que sucede ao comunismo, o que virá depois do pós-comunismo continua a ser um mistério. Por quanto tempo ainda continuarão os antigos países comunistas a ser classificados como sociedades em transição? Haverá uma altura em que poderemos dizer que o pós-comunismo, enquanto movimento, terminou: as sociedades em questão terão economias de mercado que funcionarão melhor ou pior, os seus sistemas políticos deixarão de ter o comunismo como ponto de referência e o seu lugar no sistema internacional já não será determinado pelo passado e pelas tentativas de o ultrapassar. Os destinos dos países pós-comunistas serão, sem dúvida, muito diferentes uns dos outros. Mas, enquanto ideal, será bastante mais difícil determinar o ponto exacto que assinalará o fim do pós-comunismo. Não é muito provável que as "lições da história" venham a ser seguidas: como Mattick observa, são normalmente esquecidas pelas novas gerações, "que, quase sempre, se limitam a repetir, de uma forma mais insolente e com menos sofisticação, os erros comprovados do passado". No entanto, o pós-comunismo não é apenas um fenómeno negativo, abrindo mesmo perspectivas de renovação social e política. E é esse desafio de renovação que ele noslança que temos de entender e aceitar. Só quando deixar de existir a tentativa de aprender com a experiência do comunismo e da sua superação, poderemos dizer que o pós-comunismo acabou. RICHARD SAKWA é professor na Universidade de Kent, Canterbury, Inglaterra.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9789727714438 |
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Pré venda | Não |
Peso | 336g |
Autor para link | SAKWA RICHARD |
Livro disponível - pronta entrega | Não |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 206 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2001 |
Código Interno | 538015 |
Código de barras | 9789727714438 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | SAKWA, RICHARD |
Editora | INSTITUTO PIAGET |
Sob encomenda | Não |