A feitura desta obra, reflete um processo de grandes aprendizados que diz respeito as escolhas da autora e suas vivências artística, corporal e acadêmica. Um mestrado que iniciou na Escola de Dança e finalizou na Escola de Teatro da Ufba. Para a realização do curso foi necessário atravessar alguns desafios, como a mudança do curso e se apossar das grandes conquistas, uma delas foi a experiência com o grupo Embasart como objeto de pesquisa acadêmica. A obra reúne referências, motivações, incentivos e aprendizados dos dois cursos, sendo que o de dança foi interrompido na metade, para dar lugar a experiência como preparadora corporal do grupo teatral Embasart, na ocasião como mestranda do curso em Artes Cênicas. Com este trabalho foi possível descobrir e redescobrir uma série de possibilidades em relação as técnicas do teatro do oprimido, exercícios e suas aplicações. Através da experiência, novas e velhas amizades se consolidaram e fizeram eco a uma forma toda especial e particular de fazer politicamente o teatro que acreditávamos e que nos unia, o Teatro do Oprimido. Uma forma sem receitas, mas com coragem e ousadia, sem limitações, mas com inovação e criatividade, sem preconceitos, mas com generosidade e respeito, tudo isso em prol de se praticar/experimentar Teatro do Oprimido nos espaços onde tem opressão.