PSICOLOGIA E PODER LEGISLATIVO - 2024

Psicologia e Poder Legislativo: análise de prioridades do Congresso Nacional na agenda governamental 1990/2022 é um trabalho fruto de dois anos de intensa dedicação do grupo de pesquisas Psicologia Escolar Crítica e Políticas/PECPol, vinculado ao diretório de grupos de pesquisa do CNPq e ao Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília/UnB.
Os diferentes capítulos refletem a atenção governamental sobre as mais diferentes políticas públicas em perspectiva longitudinal, destacando as mudanças e as permanências nas prioridades dos presidentes eleitos no Brasil democraticamente, bem como as arenas de disputa nas casas legislativas que compõem o Congresso Nacional. Simultaneamente, convida a conhecer as movimentações legislativas em meio a governos com agendas mais progressistas ou mais conservadoras, considerando que nos últimos anos nossa sociedade tem enfrentado a disputa entre dois lados que defendem de forma bastante contundente suas posições ideológicas, esvaziando possibilidades de diálogo entre grupos e a possibilidade de atender o que tem sido demandando pela população no campo das políticas públicas.
E como a Psicologia tem comparecido nesse processo de acompanhamento das agendas legislativas e da construção de políticas públicas? O livro Psicologia e Poder Legislativo: análise de prioridades do Congresso Nacional na agenda governamental 1990/2022 convida o leitor a um novo olhar e a novas formas de engajamento nesses territórios, sobretudo para que profissionais da área possam ocupar cada vez mais os lugares de autoria e articulação de proposições legislativas e de políticas públicas, em vez de se limitarem tão somente aos atendimentos já em andamento nos territórios de prestação de serviços psicológicos.
Em síntese, acreditamos que a obra ainda possa servir para estudantes de graduação e pós-graduação em Psicologia, Ciência Política, Ciências Sociais e da Saúde e demais áreas afins que tenham interesse em trilhar uma incursão no campo amplo e complexo do Poder Legislativo e o seu papel na escuta atenta ao que tem sido pautado pela sociedade, pelos movimentos sociais e pelas produções científicas das universidades brasileiras ao inspirar a construção e monitoramento de políticas públicas.