QUARADOR DE BORBOLETAS, O

São hai kais. Poemas brasileiros sem, necessariamente, obedecer ao rigor da métrica japonesa. Os textos, compõem um aglomerado de metáforas, onde eu, como autor, refiro-me à vida. Este nosso poeta aqui afirma que viver estraga a alma, entre o viaduto de gemidos e as asas de adrenalina sem sentidos. O poeta não pára de lembrar que esquecer é chuva de penas. E que a borboleta sabe a falta que faz jejuar em seu trapézio de ar. Assim como escreveu seus livros anteriores, o poeta de O QUARADOR DE BORBOLETAS contabiliza o mesmo gosto pelo prazer, o mesmíssimo vigor e encantamento com a vida. Fernando Coelho não é jamais um exilado do Paraíso.Como bom baiano, ele ainda está lá - e nos convida a usufruir de seu paraíso particular em seus livros. É como se nos dissesse: “Venham, é aqui mesmo. Não acabou, ainda tem”. Vai quem quer, vai quem sabe das coisas. Eu quero, eu vou. A porta de entrada é O QUARADOR DE BORBOLETAS. Vamos todos. Vamos?