Todas as pessoas que têm uma preocupação legítima com justiça, respeito e convívio social estão se perguntando: como as discussões sobre racismo alcançaram uma dimensão que beira a loucura?
Ao notar distorções nas pautas apresentadas por movimentos antirracistas, John McWhorter, respeitado professor de História e Filosofia, decidiu escrever este livro a fim de apontar problemas no ativismo atual, para aqueles que realmente têm interesse na luta antirracista.
Em Racismo Woke, ele demonstra que o problema está travestido de uma forma bem-intencionada, mas perniciosa de antirracismo, que se tornou não uma ideologia progressista, mas uma religião – uma religião ilógica e inalcançável, que replica condutas de fundamentalistas religiosos e com caráter reacionário.
O autor revela como funciona essa nova religião, desde o pecado original de separar as pessoas, categorizando-as como privilegiadas, até a cultura do cancelamento, usada para banir os hereges: aqueles escolhidos para a punição severa. Ao afirmar o propósito de “desmantelar estruturas racistas”, esse movimento, na prática, está prejudicando os negros ao infantilizá-los, levando jovens negros e pardos ao fracasso e trazendo males a essas comunidades.
John compartilha ideias e incentivos com aqueles que tentam desprogramar amigos e familiares, e o mais importante, oferece um roteiro para a justiça. Uma obra fundamental para compreender o ativismo antirracista.
“Extremamente brilhante e destruidor de espantalhos, Racismo Woke fará você parar, não importa qual seja sua ideologia – e muito possivelmente reexaminar algumas de suas convicções mais profundas. Escrito com maestria e beleza, este livro é um poderoso apelo ao bom senso.”
Amy Chua, autora de Grito de guerra da mãe-tigre
“Fazendo uma analogia com o movimento feminista, que é didaticamente analisado através das três ondas, McWorther apresenta, de maneira bastante inovadora, as três ondas do movimento antirracista: a primeira onda é caracterizada pela luta da abolição à escravatura e da segregação legalizada; a segunda onda é caracterizada pelo combate às atitudes racistas presentes no cotidiano. O racismo era considerado uma falha moral; e a terceira onda, que se tornou mainstream a partir dos anos 2010 e é marcada pela ideia de que o racismo está na estrutura social. Segundo ela, pessoas brancas seriam naturalmente cúmplices desse racismo e essa cumplicidade constitui o racismo por si próprio. Por sua vez, pessoas negras precisam lidar com o racismo em torno delas e compreender que este representa a totalidade de sua existência; assim o racismo tornou-se o núcleo da identidade da pessoa negra e a riquíssima história da negritude foi reduzida pela associação a seu principal algoz.” - Trecho do prefácio de Patrícia Silva – autora de O que não te contaram sobre o movimento antirracista