O livro Rasgando os véus do ocultismo retrata um pouco de tudo o que se refere aos primeiros passos na Umbanda, dando um signi?cado maior a umbandistas e candomblecistas, mostrando que são caminhos distintos, porém os adeptos de ambas as crenças podem andar harmoniosamente bem, sem preconceito ou distinção de uma para outra. Cada qual ocupando o seu devido lugar. A obra mostra a junção de práticas esotéricas, meditação, numerologia, alquimia, entre outras utilizadas na contribuição para um excelente desenvolvimento espiritual. O próprio tema sugere algo novo, na verdade foi se ilustrando um pouco do que há de melhor nas mais variadas práticas espirituais dentro de seu contexto histórico, desde povos da antiguidade, ameríndios, culto dos ancestrais africanos e chegando à atualidade, demonstrando que a sociedade de um modo geral vem se modernizando. Não diferente disso, as crenças ligadas à Umbanda e ao Candomblé também devem evoluir, se desprendendo de certos pensamentos que não cabem mais à nova geração de ?éis. Longe de ser uma verdade absoluta, todavia nós acreditamos que o homem é o senhor de sua evolução, as crenças não podem ?car paradas no tempo, devendo ser analisadas através de uma visão contemporânea de que tudo se transforma, o ser humano se transforma, a ciência se transforma e a sociedade como um todo se transforma; assim é que pensamento primitivo de que as religiões não se transformam deve mudar. Essa intrigante revelação não nasceu para criticar ninguém, mas sim para demonstrar que as religiões são encontradas na natureza, nos mares, nas montanhas e bosques. A palavra Religião quer dizer Religare, é tornar a unir-se a Deus. Nesse sentido, dizemos que a verdadeira prática religiosa é a do amor, só ela é capaz de formar elos, todos seguindo seus próprios rituais, contudo seguindo um mesmo caminho, o do criador. Todo homem é um templo de Deus, desde que saiba andar com retidão, justiça e verdade. É tempo de renovar, a Umbanda é um dos verdadeiros cultos dos espíritos desencarnados. Vamos renovar, praticando a fé e a união. Para fazer dessa religião o leme, que nos levará à direção certa do nosso destino.