Após 1989, o capitalismo se apresentou com sucesso como o único sistema político-econômico aparentemente viável no mundo – uma situação que só começou a ser questionada para fora dos círculos mais duros da esquerda a partir da crise bancária de 2008, quando começa-se a entender a urgência de se desmontar a ideia de que “não existe alternativa”. Este livro, escrito pelo filósofo e crítico cultural britânico Mark Fisher, desnuda o desenvolvimento e as principais características do “realismo capitalista”, conceito que delineia a estrutura ideológica em que estamos vivendo. Usando exemplos de política, filmes, ficção, trabalho e educação, argumenta que o “realismo capitalista” captura todas as áreas da experiência contemporânea. Mas também mostra que, devido a uma série de inconsistências e falhas internas ao programa de realidade do Capital, o capitalismo é, de fato, tudo — menos realista. “Realismo capitalista” revela que a ideologia está hoje assentada positiva e diretamente na crueza material do capital. Sobre um chão a partir do qual não se veem alternativas no horizonte, ocorre que é possível revolver o solo: a fratura e a revolução estão estruturalmente sob os pés. — Alysson Leandro Mascaro, professor da USP “Um clássico cult”. –– Hua Hsu, The New Yorker “Uma leitura rápida e divertida”. — Socialist Standard “Uma leitura provocativa e necessária… para quem quiser falar seriamente sobre a política da educação hoje”. — Times Higher Educational Supplement “Mark Fisher foi o líder intelectual de uma geração” — Alex Niven, New Staterman “Mark Fisher foi prolífico, penetrante, espirituoso, humano e onívoro” — Meagan Day, Jacobin