Minha sacola

    REFLEXÕES SOBRE A GUILHOTINA

    Favoritar
    Ref:
    984023

    Por: R$ 59,90

    Preço a vista: R$ 59,90

    Comprar

    Calcule o frete:

    Para envios internacionais, simule o frete no carrinho de compras.

    Calcule o valor do frete e prazo de entrega para a sua região

    Editora
    ISBN
    Páginas
    Idioma
    Peso
    Acabamento

    Sinopse

    "


    Em
    Reflexões sobre a guilhotina
    , ensaio inédito no Brasil do vencedor do Prêmio Nobel, Albert Camus, o autor demarca sua posição contrária à pena de morte. O livro ainda conta com um prefácio à edição brasileira escrito por Manuel da Costa Pinto.



     

    Em 1914, o pai de Camus, descrito como um homem bom, comparece a uma execução pública. Após a decapitação do assassino, considerada por muitos uma pena “suave demais” por conta de seus crimes, ele volta para casa em choque, em completo silêncio, passa mal e vomita. Como essa “justiça” pode deixar um homem nesse estado?, questiona o autor argelino. O que há de errado com essa condenação?


    Esse é o ponto de partida de
    Reflexões sobre a guilhotina
    , ensaio em que Camus, um dos mais importantes pensadores do século XX, discute a pena de morte, em especial a morte na guilhotina. Para tanto, ele tece críticas a qualquer argumento em defesa da pena capital. Para Camus, numa sociedade dessacralizada não pode haver uma pena definitiva. Enquanto para a Igreja católica a pena de morte não é o fim – afinal, é provisória: o condenado é arrancado da sociedade, mas com chance de redenção no pós-vida –, na sociedade em que vivemos a pena capital é, sim, definitiva. É uma afirmação de que alguém é absolutamente mau enquanto a sociedade seria absolutamente boa, e coloca o juiz no lugar de Deus.


    Além disso, Camus argumenta que, para se acreditar que a morte na guilhotina teria um caráter exemplar, seria preciso partir do pressuposto de que a morte de um criminoso condenado num processo judicial, sujeito a falhas, impediria crimes que poderiam nunca ser cometidos. Ou seja, mata-se uma pessoa por uma hipótese.

    Camus percebe a pena de morte como nada mais que uma lei de talião da sociedade – um “olho por olho”. E vê nela uma contradição: como pode uma lei responder a um instinto natural quando o papel da legislação é justamente inibir os ímpetos mais animalescos da humanidade? Em sua análise, o Estado e a sociedade, mais que cúmplices, são responsáveis por essas mortes; Estado este que mata o indivíduo condenado à morte duas vezes: uma quando o condena e o faz viver com a expectativa do fim; outra quando de fato dá cabo à sua vida.


    A última morte por guilhotina na França aconteceu ainda no século XX, em 1977. O autor de grandes livros como
    O estrangeiro
    ,
    A peste
    e
    O mito de Sísifo
    apontou as contradições dessa prática em 1957 em um contexto muito específico da França, mas seus argumentos reverberam ainda hoje em nossa sociedade.



    "

    Ficha Técnica

    Especificações

    ISBN9786555874068
    Tradutor para link
    Pré vendaNão
    Peso110g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaSim
    Dimensões17.5 x 11.5 x 0.7
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas96
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2022
    Código Interno984023
    Código de barras9786555874068
    AcabamentoBROCHURA
    AutorCAMUS, ALBERT
    EditoraRECORD
    Sob encomendaNão
    TradutorRUMJANEK, VALERIE

    Conheça outros títulos da coleção

      Este livro é vendido

      SOB ENCOMENDA

      Prazo estimado para disponibilidade em estoque: dias úteis

      (Sujeito aos estoques de nossos fornecedores)

      +

      Prazo do frete selecionado.

      (Veja o prazo total na sacola de compras)

      Comprar