Calvinistas e arminianos; continuístas e cessacionistas; conservadores e progressistas… muitos são os grupos, as práticas e as crenças que separam os membros do corpo de Cristo. Se ter divergências faz parte da natureza humana, qual seria a forma bíblica de lidar com elas? Promovendo unidade na diversidade ou sectarismo exclusivista? O evangelho de Jesus estimula dissensões e facções em nome da verdade ou será que a proposta de Cristo perpassa um partidarismo cego e extremo entre seus discípulos, conduzindo-os a um ambiente de tolerância, respeito e construções dialógicas, em amor? É o que Gutierres Siqueira responde em Reino dividido.
“O sectarismo talvez seja um dos maiores males do movimento evangélico contemporâneo em todo o mundo. Trata-se de um estado de espírito. É a disposição à intolerância, à intransigência, à polarização e ao fechamento em clubismos. O sectário faz de doutrinas secundárias, bandeiras partidárias, ideologias políticas e divergências denominacionais a causa última de sua existência. Tal visão de mundo, obviamente, não combina com o evangelho de Jesus. O sectário não acredita na unidade do corpo de Cristo; aliás, para o sectário, quem define o corpo de Cristo são os seus termos pessoais. Mas a fé cristã não pode ser confundida com nenhuma tradição — absolutamente nenhuma. Neste livro, faço uma defesa da universalidade da igreja e rejeito o sectarismo. Convido você a fazer o mesmo, em prol da unidade em Cristo Jesus.” (Gutierres Fernandes Siqueira)