Respondendo a perguntas frequentes sobre o Candomblé, o babalorixá Eurico Ramos procura explicar aos leitores, de modo simples e objetivo, o significado, a prática e os rituais desta religião. Por exemplo: O que é realmente o candomblé? Por que o candomblé é uma religião? Quais as diferenças entre a umbanda e o candomblé? O que é o jogo de búzios e para que serve? Essas e muitas outras perguntas são respondidas em Revendo o Candomblé, "com muita propriedade", como afirma, no prefácio, Mãe Stella de Oxossi, do Axé Opô Afonjá, da Bahia. Diz ela: "Levado pela inspiração ancestral, e de seu orixá, é que o escritor se propôs a nos oferecer esta obra, que tem muito valor para os iniciados e praticantes da religião dos orixás. A forma discreta, clara, objetiva e esclarecedora é uma maneira didática com que o autor se expressa. (...) Candomblé é causa, não é profissão. São diversos lembretes, interessantes e sérios, é com muita propriedade que o autor nos passa esses ensinamentos". Para o teólogo e filósofo Alexandre Marques Cabral, que assina a primeira orelha, Revendo o Candomblé “introduz o leigo no universo mágico e estético dessa tradição em que dança, música e natureza se dão as mãos e a celebração à vida passa a ser o preço pago para se adorar a Deus”. E finaliza: “Quiçá este livro contribua para que o Brasil, que tem alma mestiça, possa ver o candomblé como um tesouro, e não como um inimigo a ser abatido, como pensam pastores e padres até hoje”.