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Sinopse
ateliê das ruas
para ilustrar copiosamente sua
Viagem pitoresca e histórica ao Brasil
, publicada entre 1834 e 1839. No coração das imagens e dos textos que as acompanham, palpita uma pergunta premente para seu autor, filho da Revolução Francesa: como criar uma nação moderna a partir de uma história tão violenta, marcada pela perseguição aos indígenas e pela escravidão africana?
Estamos longe, como se vê, da imagem costumeira do pintor neoclássico em exótico exílio ultramarino. Neste ensaio original que é
Rever Debret: Colônia — Ateliê — Nação
, Jacques Leenhardt convida-nos a revisitar a obra de Debret, bem como sua longa e atribulada fortuna entre nós, até o presente mais próximo. Pois, rechaçado pela Biblioteca Imperial brasileira no século XIX, redescoberto e traduzido no XX, o livro de Debret converteu-se, no início do XXI, em ponto de partida para um intenso trabalho de crítica, paródia e carnavalização na arte brasileira, sobretudo às mãos de artistas ameríndios e afro-brasileiros.
É para essa reviravolta que se dirige a atenção de Leenhardt na parte final de
Rever Debret
— para esse momento em que vão se invertendo simbolicamente as hierarquias iniciais, de tal modo que os herdeiros dos antigos focos da atenção de Debret retomam e subvertem as imagens do passado. Nesse
ateliê contemporâneo
vão se plasmando não apenas novas formas de prática artística, mas também novas formas de imaginar os corpos e os saberes, as fraturas e as possibilidades de uma nova história para a nação brasileira em uma perspectiva livre da sombra colonial.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9786555251616 |
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Tradutor para link | TITAN JR. SAMUEL |
Subtítulo | COLÔNIA — ATELIÊ — NAÇÃO |
Pré venda | Não |
Biografia do autor | Nascido em 1942, Jacques Leenhardt estudou filosofia e ciências sociais em Paris, onde atua como diretor de pesquisas na École des Hautes Études en Sciences Sociales. Autor de obras de sociologia da literatura, entre as quais Lecture politique du roman: La Jalousie d’Alain Robbe-Grillet (Paris, Minuit, 1973) e Lire la lecture (Paris, Le Sycomore, 1982), dedicou-se igualmente a investigar a criação literária e plástica no Brasil e na América hispânica, assinando inúmeros ensaios, catálogos e livros, como Dans les jardins de Roberto Burle Marx (Arles, Actes Sud, 1994), traduzido para o português: Nos jardins de Roberto Burle Marx (São Paulo, Perspectiva, 1996). Membro fundador da associação Archives de la Critique d’Art, é também presidente honorário da Association Internationale des Critiques d’Art. Foi curador de diversas exposições, tanto monográficas (sobre Jean-Baptiste Debret, Frans Krajcberg, Iberê Camargo, Seydou Keïta, Antoni Tàpies e Wifredo Lam, entre outras) como coletivas (a exemplo de Villette-Amazone, Paris, 1996 e Arte Frágil, Resistências, São Paulo, 2009). Estudioso de Debret, foi responsável pelas novas edições francesa e brasileira da Viagem pitoresca e histórica ao Brasil (Imprimerie Nationale, 2014 e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2016). Nos últimos anos, vem se dedicando em particular à obra de Hercule Florence. |
Peso | 239g |
Autor para link | LEENHARDT JACQUES |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 22.5 x 15 x 1.2 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 136 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2023 |
Código Interno | 1067744 |
Código de barras | 9786555251616 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | LEENHARDT, JACQUES |
Editora | EDITORA 34 |
Sob encomenda | Não |
Tradutor | TITAN JR., SAMUEL |