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Sinopse
O livro Reviravolta de Gaia traz 132 imagens fotográficas dos personagens criados, em meio as manifestações de rua, assim como duas entrevistas, uma com o filósofo camaronês Achille Mbembe e outra com o pesquisador João Paulo Lima Barreto Tukano. A obra conta também com ensaios escritos por Lisette Lagnado, Coletivo Centelha, Déborah Danowski, Peter Pál Pelbart e Inês Grosso, sobre arte, performance e a disputa política vivida no Brasil naquele momento e sobre a urgência de se discutir os efeitos das mudanças climáticas que vem afetando a natureza e a sociedade, no Brasil e no mundo. A edição é organizada a partir das manifestações, cronologicamente e por ato, e apresenta verbetes escritos pela pesquisadora e professora Sabrina Sedlmayer sobre os temas abordados e os dizeres dos cartazes levados às ruas, funcionando como um guia para a maior compreensão do debate. Alguns verbetes são: Cosmovisões, Hidra Capitalista, Inferno verde-oliva, Rios voadores, Simbiogênese.
Trecho
“Embora tentem nos fazer desacreditar, muitas terras, muitos mundos nunca pararam de se levantar. Ora, toda terra tem um povo, e todo povo, inclusive um povo nômade, precisa de uma terra, o que é muito diferente de precisar ser seu dono, cercá-la e tê-la como único proprietário. A própria terra, afinal, o solo, é feita de uma multiplicidade de povos: insetos, fungos, bactérias, vírus, plantas; aves, mamíferos, e também de humanos. Há almas em todo canto, e por isso levante se diz no plural: levantes. A terra preta dos índios é em si mesma um levante, ou muitos levantes. As sementes crioulas são levantes. As baixas tecnologias são levantes.” Déborah Danowski
Sobre as artistas e autoras
Rivane Neuenschwander nasceu em 1967 em Belo Horizonte (MG). Desde os anos 1990, elege como material de sua produção elementos das trocas sociais, das lembranças ou do consumo. Em suas instalações, Neuenschwander traduz o caráter intercomunicante dos sistemas vivos. Em desenhos, pinturas, tapeçarias e vídeos, a artista opera o cruzamento de seu repertório plástico com a ciência, a história e a psicologia, a linguística e a literatura, de modo a articular assuntos prementes da política contemporânea. Acoplando a ação e a presença de corpos humanos e inumanos que participam da elaboração formal a substratos conceituais, a obra de Rivane inclui os grupos que levaram à forma que os trabalhos adquirem. O outro é sempre pressuposto na estrutura e na execução dos trabalhos, e o cuidado com a forma implica sempre o cuidado com o público. Entre suas exposições individuais recentes estão Sementes Selvagens, Museu de Serralves, Porto, Portugal (2022); Knife does not cut fire, Kunstmuseum Liechtenstein, Vaduz, Liechtenstein (2021); Rivane Neuenschwander, East Tank, Tate Modern, Londres, Reino Unido (2021).
Mariana Lacerda é documentarista. Lançou seu primeiro longa-metragem nas salas de cinema em 2020-2021. Gyuri traça uma linha entre a segunda guerra mundial e a demarcação da Terra Indígena Yanomami, ao narrar a história de Claudia Andujar e seu encontro com o xamã Davi Kopenawa. Dirigiu também a série Histórias de Fantasmas Verdadeiros para Crianças (CineBrasilTv, ainda inédita) sobre os temas infância e ditadura militar. Desenvolve, ao lado de Glicéria Tupinambá e Patricia Cornils, filme sobre a Terra Indígena Tupinambá, no sul da Bahia. Dirigiu, ao lado de Neuenschwander, o filme Eu sou uma arara, exibido na Fundação Serralves, em Portugal, documentário que, através da floresta, levou a pauta ambiental às ruas nos atos públicos que antecederam as eleições de 2022. Atualmente, finaliza o filme de longa-metragem Mapear Mundos, feito em colaboração com o Instituto Socioambiental (Isa). Entre novembro de 2023 e abril de 2024 será bolsista do Research Institute for Sustainability (IASS, Postdam, na Alemanha), para desenvolvimento do roteiro de longa metragem intitulado Jararaca. O trabalho vem sendo realizado em diálogo com o Instituto Socioambiental e a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, na Amazonia, onde a pesquisa se realiza.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9786556911267 |
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Subtítulo | BILÍNGUE PORTUGUÊS-INGLÊS |
Pré venda | Não |
Biografia do autor | Mariana Lacerda é documentarista. Lançou seu primeiro longa-metragem nas salas de cinema em 2020-2021. Gyuri traça uma linha entre a segunda guerra mundial e a demarcação da Terra Indígena Yanomami, ao narrar a história de Claudia Andujar e seu encontro com o xamã Davi Kopenawa. Dirigiu também a série Histórias de Fantasmas Verdadeiros para Crianças (CineBrasilTv, ainda inédita) sobre os temas infância e ditadura militar. Desenvolve, ao lado de Glicéria Tupinambá e Patricia Cornils, filme sobre a Terra Indígena Tupinambá, no sul da Bahia. Dirigiu, ao lado de Neuenschwander, o filme Eu sou uma arara, exibido na Fundação Serralves, em Portugal, documentário que, através da floresta, levou a pauta ambiental às ruas nos atos públicos que antecederam as eleições de 2022. Atualmente, finaliza o filme de longa-metragem Mapear Mundos, feito em colaboração com o Instituto Socioambiental (Isa). Entre novembro de 2023 e abril de 2024 será bolsista do Research Institute for Sustainability (IASS, Postdam, na Alemanha), para desenvolvimento do roteiro de longa metragem intitulado Jararaca. O trabalho vem sendo realizado em diálogo com o Instituto Socioambiental e a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, na Amazonia, onde a pesquisa se realiza. |
Peso | 812g |
Autor para link | NEUENSCHWANDER RIVANE,LACERDA MARIANA |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 28 x 21 x 2 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 240 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2023 |
Código Interno | 1073990 |
Código de barras | 9786556911267 |
Acabamento | CAPA DURA |
Autor | NEUENSCHWANDER, RIVANE | LACERDA, MARIANA |
Editora | COBOGO* |
Sob encomenda | Não |