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Sinopse
Em 2009, neste mesmo mês de abril, na edição número 100, a Continente estreava um novo projeto gráfico. Na capa, perguntávamos: “Quem lê tanta notícia?”. No material, que tomava como gancho a comemoração do Dia do Jornalista (7 de abril), refletimos sobre a atividade jornalística, especialmente no campo cultural, num momento cheio de mudanças na prática da profissão. Agora, mais de 10 anos depois, voltamos a olhar para o fazer jornalístico, na reportagem assinada por Débora Nascimento e Luciana Veras. Mas a pergunta agora é outra. A crise do setor é uma realidade vivida e sentida por todos, uma constatação. O que nos interessa, hoje, é pensar, nesse cenário ainda mais turbulento, sobre o futuro, sobre resistência, sobre os caminhos pelos quais o jornalismo deverá seguir. Pois, por aqui, seguimos com essa mania de ter fé na vida… e no jornalismo!
“Não temos o direito de baixar a guarda”, alerta, sobre os rumos da política nacional, o nosso entrevistado do mês, o professor de Filosofia Marcos Nobre. Um dos pensadores que tem contribuído no debate acerca da urgência de se fortalecer a democracia, ele falou sobre a crise institucional e social que está longe de ter sido debelada com a eleição de Lula da Silva.
Seguindo por caminhos menos áridos, mas não menos conflituosos, damos continuidade, nesta edição, à série de três ensaios sobre a formação da cidade do Recife. Agora, nosso destino foram os bairros de Santo Antônio e São José, segundo povoamento da cidade, percorridos pela escritora e educadora Odailta Alves, que destaca, no seu trajeto, a presença negra histórica e atual.
Escreve Odailta: “Leio no muro da ocupação Leonardo Cisneiros: ‘Enquanto moradia for um privilégio, ocupar é um direito’. Fixo o olhar nesse prédio que antes era o INSS e agora abriga cerca de 250 famílias ligadas ao Movimento de Luta e Resistência pelo Teto (MLRT). Herdeiros das milhares de pessoas escravizadas que construíram esses edifícios sem receber nada por isso, em condições desumanas. Lembro da Ocupação Marielle Franco e seu pioneirismo, não apenas na luta pela moradia popular no Centro do Recife, mas também por ter quebrado com o estigma de serem invasores e mostrado a força feminina à frente dos movimentos sociais. Possibilitando a famílias que sempre estiveram à margem viver nesse espaço central, privilegiado”.
Rever a história é rever a si mesmo, boa leitura!
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 977180875500300273 |
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Subtítulo | CRISE NO JORNALISMO |
Pré venda | Não |
Editor | CEPE |
Peso | 188g |
Editor para link | CEPE |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 28 x 21 x 1 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2023 |
Código Interno | 1043322 |
Código de barras | 977180875500300273 |
Acabamento | BROCHURA |
Editora | CEPE ** |
Sob encomenda | Não |