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Sinopse
A partir desta edição, a revista Continente entra em uma nova fase. Num processo dinâmico e de múltiplos diálogos. No impresso e digital. No conteúdo e na forma.
O projeto gráfico assinado pelo designer e ilustrador Christiano Mascaro espelha com precisão a nova aposta editorial. De lógica plástica e fluida. Os eixos temáticos existem, mas não são escravos das convencionais seções e colunas e outros tipos de recortes. A orientação da leitura é dada pelo desenho, o percurso visual, em que a imagem também pode ser lida como um texto. De menos a mais, num creciendo, como na dinâmica musical, mas aplicada à espacial: num jogo de imagens e textos.
O fio condutor desta nova Continente pretende-se que esteja na excelência gráfica, e em sutis reinvenções e reiterações, a cada novo número. Busca-se o deleite visual, privilegiando o desígnio do design. O prazer do texto encontra o seu par no da imagem. Assim, a leitura pode ser uma experiência mais divertida. Esta é a marca da revista, e está visível – ou subentendida – na marca, logo, a cada novo número, com pequenas variações. Estas representam a síntese da plasticidade e reforçam uma convicção: não render-se às fórmulas prontas, sobretudo as estanques.
A quebra das convenções não fica limitada à estrutura e organização da edição impressa. Está pensada para um ambiente multiplataforma, propondo um outro “alfabeto” em que, se a cultura tem um diálogo no conteúdo, também o exercita no continente. Neste número inaugural da nova fase, a revista celebra Pernambuco. Suas grandezas, riquezas, belezas: naturais e culturais. As coisas únicas ou, no mínimo, singulares.
Para gostos tão diferentes quanto são as pessoas e as culturas esta é uma revista em que a diversidade dá o tom. Do porto de Suape à Ilha de Fernando de Noronha. Do Vale do Catimbau a Katmandu. Do Museu do Cangaço em Serra Talhada aos cangaceiros mitificados em séries e novelas e desmistificados em livros. De um lugar do sabor em Brasília Teimosa (Recife) ao do trabalho no Ceará.
A Continente que, nas suas origens, teve um subproduto de sucesso na Documento, incorpora-o agora às páginas da revista principal. Mantém e aprofunda a ideia, com reportagens e pesquisas que podem servir como fonte segura de conhecimento. Se aí a palavra-chave é fonte, esta foi também a escolhida para sintetizar o tema de estreia: um longo e minucioso panorama sobre a música pernambucana. No calor do verão – a primeira estação da nova Continente – os ritmos quentes de compositores/as e cantores/as pernambucanas/os: populares, de massa, eruditos, de vanguarda.
Por fim, duas curiosidades: a palavra Pernambuco tem, para alguns estrangeiros, dois sentidos desconhecidos da maioria dos brasileiros. Na Espanha está na expressão “aquí y en Pernambuco”, significando este o lugar mais distante e exótico possível. Na França e em outros países é o sinônimo da madeira com que se fabricam os melhores violinos. A Caesalpinia echinata, isto é, o nosso pau-brasil. Para muitos pernambucanos, Pernambuco é apenas um continente, ou, ao menos, como na gravura de Johan Blaeu (1643), “o país de Pernambuco”. Sonhado pelos heróis e mártires de 1824 (cujo bicentenário transcorre neste ano de 2024). Um estado de grandeza cultural e natural que cresce e se multiplica nos diálogos que propõe e desenvolve.
Mário Hélio | Editor
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 977180875500300279 |
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Subtítulo | MÚSICA PERNAMBUCANA |
Pré venda | Não |
Editor | CEPE |
Peso | 188g |
Editor para link | CEPE |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 28 x 21 x 1 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 192 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2024 |
Código Interno | 1085545 |
Código de barras | 977180875500300279 |
Acabamento | BROCHURA |
Editora | CEPE ** |
Sob encomenda | Não |