Calcule o frete:
Para envios internacionais, simule o frete no carrinho de compras.
Sinopse
O racismo que justificou a escravidão de negros e índios, na mesma época em que a Europa saía da servidão e entrava no sistema liberal de pagamento do trabalho mediante salário, deixou marcas indeléveis no continente latino-americano. Entre essas marcas, destaca-se a colonialidade do saber, do poder e do ser. Ou seja, apesar de supostamente independentes, os países latino-americanos continuam subordinados a um modelo de poder que reproduz a hierarquia racial e econômica da época da colônia, que marginaliza os saberes locais e, finalmente, que cinde a identidade nacional, uma vez que ela é marcada por um imaginário colonizado pelo racismo europeu.
Para Lugones, além de raça, o conceito “moderno-colonial” de gênero – no sentido de aquilo que qualifica e identifica a diferença sexual – também teria sido introduzido nos países latino-americanos como forma de dominar e controlar o trabalho e os corpos. Homens e mulheres não europeus, indígenas e africanos, eram considerados “diferentes” – leia-se inferiores –, porque não seguiam as mesmas regras de socialização e convivência das sociedades coloniais. Além disso, não eram cristãos. Assim, foi-se construindo a narrativa segundo a qual os povos não europeus, isto é, no caso latino-americano, os povos originários e os africanos da diáspora, viviam como selvagens, próximos à animalidade, e que por isso a cultura e a religião europeias deveriam salvá-los, humanizando-os.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 977141470700700262 |
---|---|
Pré venda | Não |
Editor | BREGANTINI EDITORA |
Peso | 120g |
Editor para link | BREGANTINI EDITORA |
Livro disponível - pronta entrega | Não |
Dimensões | 27 x 21 x 0.1 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 60 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2020 |
Código Interno | 923241 |
Código de barras | 977141470700700262 |
Acabamento | BROCHURA |
Editora | CULT - REVISTA CULT ** |
Sob encomenda | Não |