Criada em Belo Horizonte em 2018, tendo à frente a escritora Maria Esther Maciel e os editores José Eduardo Gonçalves, Julio Abreu e Maurício Meirelles, a revista reafirma o eixo da transversalidade e da pluralidade de ideias, explorando as conexões da literatura com outros campos artísticos e do saber. Neste sentido, a revista abre 30 páginas para depoimento exclusivo do líder indígena Ailton Krenak, com ilustrações de Denilson Baniwa e fotos de Miguel Aun, bem como apresenta comovente perfil do diretor de teatro Zé Celso Martinez, assinado pelo amigo de infância Ignácio de Loyola Brandão. A edição revisita a poesia notável (e ainda pouco conhecida) da amazonense Astrid Cabral e revela trabalhos inéditos, no Brasil, da poeta norte-americana Emily Dickinson, do cineasta britânico Peter Greenaway, da escritora romena Aglaja Veteranyl e do argentino César Aira. O poeta Adão Ventura, no aniversário de 15 anos de sua morte, é lembrado pelo escritor Carlos Herculano Lopes e, em primeira mão, o poeta Ricardo Aleixo antecipa um capítulo do seu livro de memórias. A edição elenca também nomes como Evando Nascimento, Gustavo Pacheco, Kalaf Epalanga, Veronica Stigger, Dirce Waltrick do Amarante e Olívio Jekupe, entre outros, trazendo, ainda, ensaios visuais e fotográficos de artistas mineiros. A capa é da artista Nydia Negromonte, e o poeta / artista gráfico Guilherme Mansur assina a arte visual do lema da revista, “não há o que não haja”. Junto com esse segundo número, sairá também uma nova edição do primeiro número da Olympio – esgotado há muitos meses – , agora com o novo projeto gráfico assinado pelo Estudio Guayabo, de Belo Horizonte. A Revista foi viabilizada com o apoio da Editora Miguilim, em parceria com a Tlön Edições."