Revolução Francesa - Às armas, cidadãos!' é o segundo volume da obra de Max Gallo, iniciada com 'O povo e o rei'. Este conjunto mostra uma diferente versão do maior acontecimento da Idade Moderna. 'Às armas, cidadãos!' inicia num momento crucial da história - Luís Capeto - como é chamado Luís XVI, ex-rei da França, após a proclamação da República - sobe ao cadafalso na segunda-feira, 21 de janeiro de 1793. Com o sangue real derramado, torna impossível qualquer tipo de conciliação. A república precisa vencer ou morrer. A Convenção conclama a nação - 'Às armas, cidadãos!'. O perigo está em toda parte, tanto nas fronteiras como dentro do país. Por quase nada, as pessoas se tornam suspeitas de traição à pátria. A guilhotina, 'navalha nacional', ameaça a todos. O Terror está na ordem do dia. O povo, por sua vez, passa fome. De tanto jorrar, o sangue se torna um rio que carrega a todos em seu furor. Marat, Danton, Robespierre, montanheses, jacobinos, girondinos, enfim, todas as variadas tendências 'uns mais à esquerda, outros à direita', são sucessivamente aclamados, odiados, reabilitados, decapitados. Em 1795, o Diretório finalmente proclama o tempo da Concórdia, e todos começam a sonhar com uma reconciliação. Mas os dirigentes corrompidos desviam as riquezas, se refestelam no luxo. E o povo volta a reclamar. Enquanto isso, se destaca um jovem general aureolado pela glória conquistada na Itália e no Egito. Ele promete o retorno à ordem. No golpe de Estado de 18 brumário, ele toma o poder. E declara que a revolução acabou. Seu nome é Napoleão Bonaparte.