“Como as melhores escritas do gênero true crime (itálico), a narrativa de Greenberg é perversamente divertida e aterrorizante.”
— The New York Review of Books
Este livro conta a história do Sandworm, o exemplo mais claro, até então, de agentes desonestos avançando na distopia da ciberguerra.
A obra acompanha o trabalho de anos de detetives rastreando esses hackers — enquanto as impressões digitais do Sandworm apareciam em um cenário de desastre digital atrás do outro — para identificá-los e localizá-los, além de chamar a atenção para o perigo que o grupo representava, na expectativa desesperada de impedi-los.
Mas Sandworm não é apenas sobre um único grupo hacker, ou mesmo sobre a ampla ameaça da vontade irresponsável da Rússia de promover essa nova forma de ciberguerra ao redor do mundo.
É a história de uma grande corrida armamentista global que continua até hoje.
A história real do ciberataque mais devastador da história
“A obra explica, em detalhes arrepiantes, como as guerras futuras serão travadas no ciberespaço e defende o argumento de que fizemos pouco, até agora, para preveni-las.”
— The Washington Post (itálico)
Em 2014, o mundo testemunhou o início de uma misteriosa série de ciberataques. Mirando empresas de utilidades públicas norte-americanas, a OTAN e as redes elétricas no Leste Europeu, os ataques ficavam cada vez mais ousados. Eles culminaram no verão de 2017, quando o malware conhecido como NotPetya foi liberado, penetrando, rompendo e paralisando algumas das maiores empresas do mundo — desde fabricantes de medicamentos e desenvolvedores de software até empresas de transporte de remessas. O NotPetya se espalhou pelo mundo, causando US$10 bilhões em prejuízo — o ciberataque mais amplo e destrutivo que o mundo já tinha visto.
Os hackers por trás desses ataques estão ganhando a reputação de equipe mais perigosa de ciberguerreiros da história: um grupo conhecido como Sandworm. Eles representam uma força persistente e de alta qualificação, cujos talentos só não superam a disposição em lançar grandes e irrestritos ataques à infraestrutura mais crítica de seus adversários. Eles miram setores privados e do governo, tanto militares quanto civis.
Este livro revela como os limites entre o conflito digital e físico, e entre tempo de guerra e tempo de paz, começaram a ficar mais obscuros — com consequências que reverberam no mundo inteiro.