O envelhecimento acarreta aumento na probabilidade de ocorrência de doenças, de declínio da funcionalidade e de afastamento social. Mesmo assim, a velhice pode ser marcada por bem-estar físico e psicológico e continuidade das capacidades presentes na vida adulta. Não somente os indivíduos são artífices desde destino, mas também a sociedade. Uma visão ponderada e não preconceituosa corresponde ao abandono da ideia de velhice apenas como problema médico-social, dos idosos simplesmente como indivíduos a serem tutelados e do envelhecimento como processo a ser mascarado. Esta coletânea reflete esses pensamentos. Os textos adotam uma perspectiva interdisciplinar ao tratar de questões inerentes à saúde e ao bem-estar global dos idosos. Veiculam dados de pesquisa nacional e internacional. Dão especial atenção a aspectos conceituais e metodológicos concernentes à avaliação da capacidade funcional em idosos. Tratam de intervenções destinadas a manter e a recuperar a independência funcional e a autonomia, quando comprometidas por doenças e por fatores de risco ambientais e associados à subjetividade.