Este número 9 de SaúdeLoucura focaliza a Reforma Psiquiátrica Brasileira e compões de três blocosO primeiro trata de experiências de desconstrução de manicômios e da construção das redes substitutivas de cuidado acontecidas em Campina Grande no estado da Paraíba e em Caicó, no Rio Grande do Norte; quatro capítulos apresentam a saúde mental de Belo Horizonte em vários planos: a rede de emergência articulada, os serviços substitutivos, a inovação do Programa de Atenção ao Louco Infrator e o protagonismo de usuários e familiares ;O bloco continua com a experiência do pequeno município paulista de Santo Antônio de Posse, a narrativa da primeira experiência do Programa de Volta para Casa e de serviços acontecidos no Rio de Janeiro. Outro artigo trata da articulação dos Caps com a Atenção Básica em Vitória, Espírito Santo, e o bloco conclui com um mapa da saúde mental coletiva nos municípios do Rio Grande do SulO segundo bloco trata de formação: um artigo sobre o pensamento como desafio para o movimento antimanicomial, outro sobre a formação de pscicólogos na PUC de Campinas e uma experiência de inclusão do curso de direito nos serviços de saúde mental realizado pela Universidade Estadual da Paraíba.O terceiro bloco versa sobre pesquisa: a avaliação da implantação dos serviços residenciais terapêuticos e da Bolsa Reabilitação Psicossocial do ponto de vista dos beneficiários. A pesquisa ocorreu em Goiânia, em Cuiabá e no Distrito Federal. O último texto deste bloco apresenta a avaliação de residências terapêuticas realizada na Universidade Federal do Espírito Santo.O último capítulo um retrato dos serviços substitutivos no Brasil , avalia os Caps, do ponto de vista de acesso, acolhimento, espaço físico e infraentrutura, atendimento da crise, inserção no território e protagonismo dos usuários.